O estudo foi conduzido pelos mestrandos do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio e analisou o impacto dos investimentos e empréstimos chineses no Brasil e na Venezuela durante o período da “Onda Rosa”. A pesquisa, investigou como esse fluxo de capital moldou as trajetórias de desenvolvimento nacional naquele contexto. O trabalho conclui que o destino e o tipo de acordos firmados com a China consolidaram um modelo de “neoextrativização produtiva” em ambos os países. Os pesquisadores argumentam que se formou uma aliança transnacional entre os Estados, que buscavam um binômio desenvolvimentista-neoextrativista, e o capital chinês. Essa parceria, segundo o estudo, não apenas manteve, mas aprofundou a dependência na exportação de commodities, radicalizando o modelo neoextrativista na região.
A publicação está disponível para a leitura.