O “Espaço Política Externa” (EPE/IRI-PUC-Rio) e o “Observatório de Política Exterior” (OPEx/UNESP/UFS) convidam para o debate “O que a política externa faz?: novas abordagens analíticas”, a ser realizado no dia 25 de maio, de 9-13h, no Auditório do IRI.
As mesas-redondas colocam interrogações importantes para o desenvolvimento do campo da Política Externa e da Análise de Política Externa no país.
O debate se situa no contexto da elaboração do livro “Estudos de política externa e teorias contemporâneas das Relações Internacionais: contribuições para novos debates no Brasil”, organizado pelas pesquisadoras Maíra Siman (PUC-Rio); Carolina Salgado (PUC-Rio); Bárbara Motta (UFS) e Francine Rossone (PUC-Rio).
Mesa 1: Política externa e diplomacia em uma cartografia colonial
● Lara Selis (UFU)
“E eu não sou (o/um) internacional?”: questões dos feminismos subalternos para a política externa
● João Roriz (UFG)
Como a política externa da ditadura colaborou para processos de violência e exclusão?
● Marta Fernández e Jéser Abílio (IRI/PUC-Rio)
Como (e pra quê) investigar a política externa brasileira por meio de uma cartografia de práticas de resistências negras?
● Rafael Bittencourt (UFG)
Quais são os desafios de política externa na busca de alternativas críticas ao desenvolvimento?
● Vinicius Tavares (PUC-MG)
Como o agronegócio é analisado na política externa brasileira?
Mediação: Francine Rossone (IRI/PUC-Rio)
Mesa 2: Política Externa e Políticas Públicas Internacionais: campos de disputas
● Ana Garcia (IRI/PUC-Rio) e Kaio Rodrigues (FBSSAN)
Como as disputas de classes e forças sociais se expressam na PEB de Segurança Alimentar?
● Beatriz Mattos (UVA e BPC/PUC-Rio)
Brasil e negociações internacionais sobre o clima: narrativas de crise e crise de narrativas?
● Carolina Salgado (IRI/PUC-Rio)
A OMS na América Latina: as organizações internacionais sabem melhor?
● Daniel Aragão (UFBA)
Das promessas liberais à despolitização neoliberal: que desafios para a política externa dos emergentes?
● Paula Drumond (IRI/PUC-Rio)
Ressignificando a Política Externa: pode um Estado ser feminista?