O governo venezuelano caminha para o colapso econômico. As agências de risco Standard & Poors, Moody’s e Fitch declararam um “calote seletivo” de papéis emitidos pelo governo e pela Petroleos de Venezuela (PDVSA), petroleira que é a principal companhia do país.
Para a professora Andrea Hoffmann, apontar um único culpado para a derrocada venezuelana é difícil. “Creio que a crise econômica seja parcialmente sistêmica, resultado dos desequilíbrios globais deslanchados com a crise de 2008”, afirma.
Ela também disse que a Venezuela foi mais afetada em função da falta de diversificação da economia e que, na política, o país é uma caricatura do contexto global de fragilidade democrática, com a fragmentação radical dos movimentos de extrema esquerda e direita.