Payasos Sin Fronteras: considerando as populações refugiadas

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O doutorando do IRI/PUC-Rio, Luan do Nascimento Silva, publicou o artigo “Payasos Sin Fronteras: considerando as populações refugiadas”, no dossiê “Em fuga de conflitos armados” na Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana (REMHU). Segue o resumo do artigo:

RESUMO:

Os Payasos Sin Fronteras atuam em campos de refugiados e outros cenários marcados por conflitos e violências, recorrendo à palhaçaria e ao lúdico como estratégias para defender os direitos humanos e agir diretamente sobre situações de vulnerabilidade social. O presente texto almeja explorar o papel da arte na promoção de uma melhor qualidade de vida para pessoas nessas situações, a partir da atuação dos Payasos Sin Fronteras junto às populações refugiadas. Para tanto, realiza-se uma revisão bibliográfica de caráter exploratória e descritiva para auxiliar na compreensão do estudo de caso, articulando literaturas sobre refúgio e comicidade com a dimensão prática – cujas principais fontes são relatórios e publicações da organização. Verifica-se nesse debate que a função social do riso instrumentalizada pelos PSF contribui com a promoção da resiliência das populações refugiadas, fortalecendo uma perspectiva de “consideração” sobre a sua situação de vulnerabilidade, isto é, de observação atenta, aproximação e construção de possibilidades e alternativas de existência.

A versão inicial do texto intitulado “Payasos Sin Fronteras: considerando as populações refugiadas” foi desenvolvida no âmbito do curso interdisciplinar e interdepartamental sobre “Populações Refugiadas” (2021.1), promovido pela Cátedra Sérgio Vieira de Mello (CSVM/PUC-Rio).