Colômbia: O que esperar depois do Referendo?

Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio tem o prazer de convidar para a mesa-redonda “Colômbia: O que esperar depois do Referendo?” organizado pelo seu Centro Acadêmico de Relações Internacionais (CARI). O evento acontece no dia 31 de outubro, às 14:00 horas, no auditório do IRI 2, localizado na Rua Marquês de São Vicente, 232 – loja A – Gávea – Rio de Janeiro.

Em 2 de outubro, o referendo realizado na Colômbia sobre o Acordo de Paz negociado em Havana registrou, com um baixíssimo índice de comparecimento (pouco mais de 35%), uma vitória do “Não” sobre o “Sim” por pouco mais de 60.000 votos. Quais são os efeitos no curto prazo da vitória do “Não”? Qual será o impacto desse resultado sobre a agenda de paz da Colômbia?

O evento também vai contar com o lançamento do livro “A dimensão internacional do conflito armado colombiano” de Manuela Trindade Viana.

Debatedoras:

Maria Elena Rodriguez – IRI/PUC-Rio

Manuela Trindade Viana – IRI/PUC-Rio 

Isa Mendes – Doutoranda no IRI/PUC-Rio e pesquisadora do GSUM

Mediador: Sebastián Granda 

Desafios e Oportunidades das Relações Internacionais na América Latina

O Instituto de Relações Internacionais (IRI/PUC-Rio), em parceria com o CAF – Banco de Desenvolvimento da América Latina, com a Embaixada do Chile no Brasil e com a Unidade do Sul Global para Mediação (GSUM) tem o prazer de convida para o Seminário Internacional “Desafios e Oportunidades das Relações Internacionais na América Latina“, a ser realizado no dia 27 de outubro de 2016, às 9:00 horas, no Auditório do RDC, na PUC-Rio. 

O registro do seminário está disponível abaixo

Este seminário se dedica às oportunidades e aos desafios das relações internacionais na América Latina. Seu objetivo é debater as reações e contribuições da América Latina às transformações políticas, econômicas e normativas da esfera internacional, assim como contemplar a dinâmica política da região. O primeiro painel será dedicado a discussões sobre a política externa do Cone Sul. O segundo painel tratará da integração e do multilateralismo na América Latina. Por fim, o terceiro painel se deterá nos desafios de segurança e de resolução de conflitos na região, com foco no processo de paz da Colômbia.

*O seminário será realizado em Português e/ou Espanhol, a depender da preferência dos palestrantes.

Quinta-feira, 27 de outubro 2016 – 9:00 horas

Local: RDC, PUC-Rio

Discurso de Abertura:

Mesa 1:

Mesa 2:

Mesa 3:

ZOPACAS: 30 anos de desafios

O Instituto de Relações Internacionais (IRI/PUC-Rio), em parceria com Escola Superior de Guerra (Ministério da Defesa), tem o prazer de convidar para o Seminário “ZOPACAS: 30 anos de Desafios”.

Os registros e relatórios do evento estão dispovíveis abaixo

Neste Seminário,  o objetivo principal é refletir sobre os 30 anos da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS) e sobre suas potencialidades para as próximas décadas. As formas de cooperação levadas adiante e as que ainda podem ser estabelecidas ganham importância fundamental no momento em que a Zona entre em sua quarta década.

A ZOPACAS foi estabelecida em 1986 pela Resolução 41/11 da Assembleia das Nações Unidas,  com objetivo de promover a cooperação para o desenvolvimento econômico e social e a paz e a segurança  e evitar a introdução e o desenvolvimento de armamentos nucleares e outros artefatos de destruição em massa na região. A ZOPACAS é composta por 24 países: África do Sul, Angola, Argentina, Benin, Brasil, Cabo Verde, Camarões, Congo, Costa do Marfim, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Libéria, Namíbia, Nigéria, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa, Togo e Uruguai.

O evento será realizado no dia 24 de outubro, de 9h às 13h, no Auditório do RDC, na PUC-Rio.

Seminário – ZOPACAS: 30 anos de desafios
Mesa 1 09h15 – Atlântico Sul: A Construção de uma região?

Monica Herz – IRI/PUC-Rio

Larry McCabe – Diretor do Latin American Studies Group of the US Naval War College

Antonio Ruy de Almeida Silva – Escola Superior de Guerra

Mediadora: Layla Dawood – UERJ

Registro:

Mesa 2 11h00 – Atlântico Sul: Cooperação e Potencialidades

Marcelo Simas – Universidade Petrobrás

Capitão-de-Mar-e-Guerra Izabel King Jeck – Marinha do Brasil,
Assessora para o Plano de Levantamento da Plataforma Continental

Sabrina Evangelista Medeiros – Escola de Guerra Naval

Mediadora: Andrea Ribeiro Hoffmann – IRI/PUC-Rio

Registro:


Relatório:

A primeira mesa do seminário intitulada “Atlântico Sul: a construção de uma Região” contou com a participação da professora Monica Herz (IRI/PUC-Rio) e do professor Almirante Antônio Ruy de Almeida, Coordenador do Programa de Pós-Graduação e Assessor Especial do Comando da Escola Superior de Guerra e ex-aluno de doutorado do IRI e mediação da professora Layla Dawood (UERJ). e ofereceu um panorama sobre a evolução do debate sobre o processo de construção de regiões, regionalismo e inter-regionalismo, além de processos de institucionalização e de possíveis formações de Organizações Regionais – discussão associada às teorias construtivistas no âmbito das Relações Internacionais enquanto campo de estudo.

O primeiro destaque feio pela professora Herz, reconhece a dificuldade na formação de uma área em que “não estão presentes os laços de identidades coletivas e cooperação tradicionais, que caracterizam, por exemplo, os laços de regiões na Europa”. Além disso, segunda a professora, também há a dificuldade na definição geográfica da própria área, diferença da percepção do que seria a região do Atlântico Sul e do Atlântico Norte, traduzindo-se no debate sobre zonas de influência, principalmente a influência brasileira nessa região. Nesse sentido, Herz aponta o esforço e investimento feito pelo governo brasileiro, principalmente através das forças armadas e da marinha, para a produção de conhecimento nesse campo.

Antonio Ruy destacou que a ZOPACAS é um “mecanismo de construção ainda incipiente, principalmente na área da Segurança e da Defesa, mas torna-se importante dentro de um projeto brasileiro de inserção no sistema internacional”. A apresentação de Ruy apontou que a ZOPACAS, apesar de estar longe de atingir os objetivos que se propôs inicialmente, foi capaz de ampliar a sua agenda para reforçar a posição brasileira no âmbito da governança global.

A segunda mesa do seminário intitulada “Atlântico Sul: Cooperação e Potencialidades” contou com a participação de Marcelo Simas, Economista Senior e professor da Universidade Petrobrás, Izabel King Jeck, Marinha do Brasil, Assessora para o Plano de Levantamento da Plataforma Continental, Sabrina Evangelista Medeiros, professora da Escola de Guerra Naval e professora colaboradora da UFRJ e mediação da professora Andrea Ribeiro Hoffmann (IRI/PUC-Rio).

A abertura do painel destacou a relevância do tema do petróleo no debate sobre a ZOPACAS. As novas fronteiras exploratórias do petróleo, incluindo as novas descobertas localizadas na bacia do atlântico, principalmente em águas profundas, a geopolítica do petróleo e seus principais atores e as mudanças no marco regulatório foram alguns dos temas debatidos por Simas. 

A Capitã-de-Mar-e-Guerra Izabel Jeck apresentou o projeto LEPLAC (Levantamento da Plataforma Continental Brasileira), que teve início em 1986, cujo objetivo é estabelecer o limite da Plataforma Continental além das 200 milhas da Zona Econômica Exclusiva (ZEE), em conformidade com os critérios estabelecidos pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. O Brasil foi o segundo país a apresentar uma proposta de extensão de plataforma continental, após a Rússia.

O encerramento da mesa se deu com a apresentação da professora Sabrina Medeiros, que discutiu o aprofundamento da cooperação técnica e o papel do Brasil como ator proeminente no processo de integração da região do Atlântico Sul, já que o país conta com o maior litoral da região, 95% do comércio exterior e os projetos de política externa das últimas décadas focados na cooperação Sul-Sul.

ZOPACAS foi estabelecida em 1986 pela Resolução 41/11 da Assembleia das Nações Unidas,  com objetivo de promover a cooperação para o desenvolvimento econômico e social e a paz e a segurança  e evitar a introdução e o desenvolvimento de armamentos nucleares e outros artefatos de destruição em massa na região. A ZOPACAS é composta por 24 países: África do Sul, Angola, Argentina, Benin, Brasil, Cabo Verde, Camarões, Congo, Costa do Marfim, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Libéria, Namíbia, Nigéria, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa, Togo e Uruguai.

O dragão e o elefante encontram as onças: China e Índia na América Latina

O IRI irá realizar, em parceria com o German Institute of Global and Area Studies (GIGA), o Seminário “O dragão e o elefante encontram as onças: China e Índia na América Latina”. O evento acontecerá nos dias 6 e 7 de outubro de 2016, e será parte das atividades do curso de graduação do Instituto.

O registro do evento está disponível abaixo

“O dragão e o elefante encontram as onças: China e Índia na América Latina”

Enquanto a China é um grande ator na América Latina e já existe um número crescente de publicações acadêmicas sobre as relações Sino-Latino Americanas, sabe-se muito menos sobre a abordagem da Índia e sobre seus interesses na América Latina. Enquanto em outras regiões (África e em partes da Ásia) há competição entre China e Índia, este (ainda?) não parece ser o caso da América Latina. Neste seminário, analisar-se-ão os interesses econômicos e estratégicos da China e da Índia na América Latina. Há diferenças entre o modo de interação chineses e indianos com a América Latina? Quais são os interesses dos países da América Latina com relação a ambos os gigantes asiáticos? Há diferenças na maneira como os países latino americanos se aproximam da Índia e da China, e pode-se identificar diferentes padrões de cooperação entre eles? Quais são as possibilidades futuras (dos próximos 10 a 20 anos) para a cooperação entre a América Latina e os dois países asiáticos? Haverá competição entre a índia e a América Latina? Quais são as repercussões para as relações com outros parceiros da América Latina (os E.U.A., Europa, por exemplo)? Com relação à Índia e China, o Brasil tem um status especial na América Latina pois coopera com a Índia no fórum IBSA e com a China e Índia nos BRICS. Como essa cooperação afeta as relações entre os três países?

Local: Auditório do RDC, PUC-Rio
Horário: 9h às 13h 

Confira abaixo o registro do Seminário Internacional “O dragão e o elefante encontram as onças: China e Índia na América Latina”:

Seminário do CARI PUC-Rio

O evento será realizado pelo Centro Acadêmico de Relações Internacionais da PUC-Rio, no qual serão apresentados trabalhos de alunxs da graduação do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio e também de outras universidades, com a finalidade de dar visibilidade aos seus projetos, artigos e trabalhos. O Seminário do CARI sempre ocorre nos mesmos dias do Seminário da Graduação, organizado pelo IRI, mas sempre no contraturno para que os alunxs do IRI não sejam prejudicados. 

Inserção do Brasil no sistema multilateral de comércio: passado, presente e futuro

Data: 12 de setembro de 2016

Hora: 9:00 às 11:00

Local: Sala L414, Prédio Leme da PUC-Rio

Palestra inaugural do Ciclo de Palestras do Eixo de Comércio Internacional. 

Immigration: what challenge for the EU?

Auditório B8, oitavo andar do prédio Frings na PUC-Rio

Palestra com o prof. Pierre Vercauteren, da Université Catholique de Louvain, mediada pelo professor Bruno Magalhães do IRI PUC-Rio.


O professor Pierre Vercauteren é diplomado em Ciência Política e possui especialização em Relações Internacionais pela Université Catholique de Louvain, na Bélgica, e também possui Mestrado em Estudos Europeus, também na UCL. Ele obteve o grau de Doutor em Ciência Política em 1998, na Universidade Livre de Bruxelas. Ele foi assessor de dois ministérios entre 1988 e 1992, foi professor na UCL, é atualmente professor convidado no instituto Europeu da Universidade Livre de Bruxelas e é professor convidado da Université Paris-Est. O professor Vercauteren é secretário geral do REGIMEN (Rede de Pesquisa sobre Globalização, Governança Internacional e a Transformação do Estado, em tradução livre), e é membro da LIPHA (Laboratório Interdisciplinar de Estudo Político Hannah Arendt, também em tradução livre).

Confira também a entrevista realizada pelo Setor de Comunicação do IRI/PUC-Rio com o professor Vercauteren:
Legendas disponíveis em português

Mesa-Redonda: Resolução de Conflitos e Desarmamento

BRICS Policy Center – R. Dona Mariana, 63 – Botafogo

A Unidade do Sul Global para Mediação (GSUM) tem a honra de convidar para a mesa redonda “Resolução de Conflitos e Desarmamento“.

Tendo em vista conflitos armados internacionais e, especificamente, os contextos de violência armada no Rio de Janeiro, a mesa-redonda visa discutir os desafios acerca dos processos de desarmamento, entendidos como etapas fundamentais para construção da paz. Analisando suas particularidades e complexidades no que se refere a processos de mediação e resolução de conflito, esta mesa traz a possibilidade de refletirmos também sobre os contextos de violência locais. Assim, os tópicos a serem abordados nessa discussão incluem, por exemplo: o comércio internacional de armas, processos de desarmamento e os desafios da resolução de conflito, tendo em vista os diferentes cenários de violência armada.

* O evento será realizado em Inglês e não haverá tradução simultânea.

Debatedores:

Denise Garcia (Northeastern University)

Robert Muggah (Instituto Igarapé)

Ignacio Cano (UERJ)

Monica Herz (GSUM | IRI/PUC-Rio)

Moderadora: Jana Tabak (GSUM | IRI/PUC-Rio)

Mesa-Redonda: Resolução e Mediação de Conflitos na América Latina

A Unidade do Sul Global para Mediação (GSUM) tem a honra de convidar para a mesa-redonda “Resolução e Mediação de Conflitos na América Latina“.

Esta mesa-redonda avaliará situações de conflitos passados e atuais na América Latina, concentrando-se especificamente na identificação de melhores práticas e metodologias em matéria de prevenção, mediação e resolução de conflitos. O objetivo é apresentar e trocar idéias, identificando os desafios e avaliando as opções políticas para a crise regional, nacional e local experimentadas hoje pela região. A mesa se atentará ainda sobre como a experiência, o conhecimento e as práticas latino-americanas podem contribuir com outras regiões afetadas pelo conflito e pela violência.

* O evento será realizado em Inglês e não haverá tradução simultânea.

Debatedores:

Graciela Tapia (UN DPA)

Pablo Lumerman (ACCESS)

Edy Kaufman (University of Maryland)

Moderadora: Claudia Fuentes (GSUM | IRI/PUC-Rio).

BRICS Policy Center – R. Dona Mariana, 63 – Botafogo

Turquia em crise: o golpe frustrado, suas consequências e repercussões

O Debate de Conjuntura “Turquia em crise: o golpe frustrado, suas consequências e repercussões” discutirá a tentativa frustrada de golpe na Turquia no dia 15 de julho de 2016, dando destaque à batalha de narrativas entre diferentes atores turcos acerca dos perpetradores do golpe; às consequências – tanto internas quanto regionais – das respostas engendradas pelo governo do partido Justiça e Desenvolvimento; e às reações europeias à tentativa de golpe e aos expurgos realizados pelo governo.

Debatedores:

Monique Sochaczewski (ECEME)

Márcio Scalercio  (IRI/PUC-Rio)

Paula Sandrin (IRI/PUC-Rio)

Hora: 17hs às 19hs

Local: Sala F400

Confira também a entrevista realizada com as professoras: