Áfricas & Brasis – heranças e intercâmbios

Neste dia 26 de maio, dando continuidade ao projeto “Áfricas & Brasis – heranças e intercâmbios”, a PUC-Rio vai receber o escritor Wole Soyinka, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, para uma conversa sobre literatura nigeriana e diálogos entre Nigéria, o continente africano, diásporas e o Brasil.

O encontro será presencial, gratuito e aberto a todes.

No Auditório B6, na Ala Frings, dia 26 de maio, às 17h

Esperamos vocês!

Realização: Lepecad (Laboratório de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares sobre o Continente Africano e as Afro-Diásporas). Com o apoio do Instituto de Relações Internacionais (IRI), os departamentos de Comunicação Social, Letras e Serviço Social, o decanato do CTCH e o Nirema.

Regulação das Redes Sociais e Democracia – Como responder à desinformação propagada pela Direita Radical na América Latina?

A Rede MUDRAL (Multilateralismo e a Direita Radical na América Latina) convida para o evento “Regulação das Redes Sociais e Democracia – Como responder à desinformação propagada pela Direita Radical na América Latina?. O evento será realizado na segunda-feira, dia 29 de maio das 9h20 às 11h (horário de Brasília), via Zoom.

Participantes confirmados:

João Brant (Secretário de Políticas Digitais, Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República – SECOM, Brasil)

Guilherme Canela (Chefe da Unidade de Liberdade de Expressão e Segurança dos Jornalistas da UNESCO, Paris)

Letícia Capone (Professora da Escola de Comunicação da UFRJ, pesquisadora do Grupo de Pesquisa Comunicação, Internet e Política da PUC-Rio)

Apresentação:

Monica Herz (Professora do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio; Coordenadora da Rede MUDRAL)

Moderação do evento:

Giancarlo Summa (École des Hautes Études en Sciences Sociales – EHESS, Paris; Cofundador da Rede MUDRAL)

O evento faz parte de uma série de iniciativas públicas para estudar como líderes, partidos e movimentos da direita radical se articulam na América Latina (em conexão com Estados Unidos e Europa) para atacar instituições multilaterais, propagar negacionismo (climático, científico, médico) e discursos de ódio e, em geral, atentar contra direitos individuais e coletivos.

Começamos por discutir a questão da regulamentação das redes sociais devido à centralidade do tema, no Brasil e no mundo.

A comunidade internacional está trabalhando para estabelecer diretrizes que possam ser utilizadas em cada país para regulamentar as redes sociais, de forma a garantir a liberdade de expressão e impedir a disseminação de discursos de ódio e de desinformação.

Guilherme Canela lidera a discussão internacional sobre as diretrizes de regulamentação das redes, que foram discutidas na Conferência da UNESCO “Internet for Trust”, realizada em Paris em fevereiro passado. Centenas de sites internet e perfis nas redes ligados à direita radical lançaram uma campanha de desinformação sobre a Conferência, acusando as Nações Unidas de querer promover uma censura global.

João Brant liderou a comitiva do Brasil na Conferência da UNESCO, e leu uma mensagem do presidente Lula, em que o governo se empenha a trabalhar para a regulamentação das plataformas digitais “com transparência e muita participação social” e “coordenada multilateralmente” no plano internacional. Atualmente, está sendo discutido no Congresso nacional o PL 2630 para regulamentar as redes sociais, que tem sido alvo de ataques incessantes do bolsonarismo e das empresas de plataformas digitais.

Letícia Capone desenvolve estudos sobre a atuação e articulação da extrema-direita nas redes sociais e monitorou o comportamento do segmento na discussão sobre o PL2630.

Após as apresentações dos participantes, o público e os jornalistas terão a oportunidade de enviar comentários e perguntas. O evento será em português e será moderado.

Para se inscrever no evento, clique aqui.

Para mais informações sobre o evento: projetomudral@gmail.com

Debate “O que a política externa faz? Novas abordagens analíticas”

O “Espaço Política Externa” (EPE/IRI-PUC-Rio) e o “Observatório de Política Exterior” (OPEx/UNESP/UFS) convidam para o debate “O que a política externa faz?: novas abordagens analíticas”, a ser realizado no dia 25 de maio, de 9-13h, no Auditório do IRI. 

As mesas-redondas colocam interrogações importantes para o desenvolvimento do campo da Política Externa e da Análise de Política Externa no país. 

 O debate se situa no contexto da elaboração do livro “Estudos de política externa e teorias contemporâneas das Relações Internacionais: contribuições para novos debates no Brasil”, organizado pelas pesquisadoras Maíra Siman (PUC-Rio); Carolina Salgado (PUC-Rio); Bárbara Motta (UFS) e Francine Rossone (PUC-Rio).

Mesa 1: Política externa e diplomacia em uma car­tografia colonial

● Lara Selis (UFU)
“E eu não sou (o/um) internacional?”: questões dos feminismos subalternos para a política externa

● João Roriz (UFG)
Como a política externa da ditadura colaborou para processos de violência e exclusão?

● Marta Fernández e Jéser Abílio (IRI/PUC-Rio)
Como (e pra quê) investigar a política externa brasileira por meio de uma cartografia de práticas de resistências negras?

● Rafael Bittencourt (UFG)
Quais são os desafios de política externa na busca de alternativas críticas ao desenvolvimento?

● Vinicius Tavares (PUC-MG)
Como o agronegócio é analisado na política externa brasileira?

Mediação: Francine Rossone (IRI/PUC-Rio)

Mesa 2: Política Externa e Políticas Públicas Inter­nacionais: campos de disputas

● Ana Garcia (IRI/PUC-Rio) e Kaio Rodrigues (FBSSAN)
Como as disputas de classes e forças sociais se expressam na PEB de Segu­rança Alimentar?

● Beatriz Mattos (UVA e BPC/PUC-Rio)
Brasil e negociações internacionais sobre o clima: narrativas de crise e crise de narrativas?

Carolina Salgado (IRI/PUC-Rio)
A OMS na América Latina: as organizações internacionais sabem melhor?

Daniel Aragão (UFBA)
Das promessas liberais à despolitização neoliberal: que desafios para a po­lítica externa dos emergentes?

Paula Drumond (IRI/PUC-Rio)
Ressignificando a Política Externa: pode um Estado ser feminista?

12 de maio, 18h | Aula aberta: Uma política externa autoritária? Direitos humanos na diplomacia da ditadura

O “Espaço Política Externa” (EPE/IRI-PUC-Rio) e o “Laboratório de Estudos de Segurança e Defesa” (LESD/ IRID-UFRJ) recebem virtualmente o professor João Roriz (Universidade Federal de Goiás – UFG) para apresentar suas pesquisas mais recentes sobre a Política Externa Brasileira no período da ditadura militar.

“Parte dos trabalhos tradicionais de política externa da ditadura militar minimiza ou desconsidera as relações entre o caráter autoritário do regime e sua atuação internacional. Contra essa corrente, uma literatura crescente busca entender de forma crítica a diplomacia da ditadura e suas conexões com a repressão” (Roriz, 2021, p.106).

A atividade será realizada via Zoom, no dia 12 de maio, sexta feira, 18h, no link bit.ly/p-ex-auto 

Texto de referência: Roriz, João (2021). Os donos do silêncio: a política externa do regime militar brasileiro e a comissão de direitos humanos das Nações Unidas. Lua Nova, São Paulo, 113: 103-136.

Seminário de Graduação: O desenvolvimento que queremos: pautas para um presente urgente

O Departamento de Relações Internacionais da PUC-Rio convida para o seminário de graduação “O desenvolvimento que queremos: pautas para um presente urgente” que será realizado nos dias 10, 11 e 12 de maio de 2023, das 11h às 13, e nos dias 15 e 16 de maio de 2023, das 10h ao 12h no auditório RDC, com abertura no mesmo local às 10h do dia 10 de maio.

Este seminário é parte de uma sequência de discussões e pesquisas do IRI, no intuito de avaliar os desafios para consolidar uma nova agenda no campo de desenvolvimento.

Parte-se do princípio de que o discurso mais ortodoxo do desenvolvimento mostra inúmeros sinais de fracasso. Os projetos se mostram incapazes de contemplar sujeitos e formas de vida distintas dos padrões modernos, eles não impediram — e parecem em muitos casos terem contribuído para — a exacerbação das múltiplas desigualdades, a retirada de direitos e proteções sociais e a destruição ambiental.

Como pensar, então, em uma transformação do modelo de desenvolvimento que caminhe para um horizonte firmemente apoiado em sistemas integrais de bem-estar, com perspectiva de gênero e sensibilidade à diversidade étnica, sexual, identitária, etária e geográfica, em fim um modelo sólido que fortaleça a democracia, a transparência e a responsabilização nas políticas públicas, com foco nos direitos humanos.

O seminário visa orquestrar conversas sobre temas candentes do campo de desenvolvimento, Para isso, o evento pretende tratar de forma explícita as polêmicas e os paradoxos que naturalmente são colocados perante a necessidade de tomar decisões nas diversas frentes do desenvolvimento, por exemplo com relação a incentivos ao crescimento econômico, uso da terra, estabelecimento de prioridades econômicas, defesa do meio ambiente e outras.

A partir dessas questões, o evento consistirá em cinco (5) principais debates, cada um com três (3) participantes e um/a (1) moderador/a. Será, ainda, marcado pela diversidade dessas participações, compreendendo-se que a relevância da iniciativa reside principalmente na capacidade de promover diálogos enriquecedores diante das urgências colocadas à administração pública, à sociedade civil e à comunidade internacional.

Os debates acontecerão no auditório do RDC e abaixo você pode conferir o programa completo.

Nos vemos lá! 


Seminário de graduação 

10, 11 e 12 + 15 e 16 de maio de 2023

Orgs. responsáveis

Isabel Rocha de Siqueira
Maria Elena Rodríguez

Apoio:

Renan Canellas
Beatriz Fernandes
Gabriel Porto
Débora Rodrigues
Letícia Fernandes
Érico Azera
Sofia Eller

Painéis:

10 de maio de 2023, 10h – Abertura

Organizadores

Painel 1, 11h-13h

1) Quem precisa de crescimento econômico? E de quanto precisa?

É inegável que o crescimento econômico está intimamente ligado ao aumento de produção, consumo e uso de recursos, o que tem efeitos negativos sobre a natureza, o clima e a saúde humana. Vivemos em um mundo com recursos finitos, embora às vezes nos esqueçamos disso. Os modos de produção capitalista, a ideologia extrativista e a exploração permanente dos recursos naturais e das pessoas, a longo ou curto prazo, serão inviáveis. Os seres humanos são interdependentes tanto de outras pessoas quanto do meio ambiente, mas as condições atuais do sistema capitalista neoliberal frequentemente atacam esses dois pilares fundamentais: a vida das pessoas e o planeta. Mas então, é possível alcançar um crescimento econômico que não seja destrutivo? Como?

  • Keynote: Ricardo Bielschowsky – Economista e professor da UFRJ
    • Adhemar Mineiro – Economista e membro da REBRIP
    • Isabel Rocha de Siqueira – Professora e diretora do IRI/PUC-Rio
    • Moderação: Gustavo Gaiofato – Canal História Cabeluda

    11 de maio de 2023, 11h-13h

    2) É possível reindustrializar com sustentabilidade?

    A necessidade da “reindustrialização” vem ganhando espaço nos debates de propostas para retomada do desenvolvimento econômico do Brasil. A questão fundamental é se a retomada do papel da indústria no Brasil pode se dar no modelo meramente agrário-exportador ou se o país precisa de um novo modelo que desenvolva uma nova indústria 4.0 e de baixa produção de carbono. Como intensificar a produção tecnológica e o desenvolvimento digital e trilhar o caminho da valorização ambiental e ecológica? Qual o papel do Estado?

    • Júlia Ferraz – Professora do IE/UFRJ
    • Marco Aurélio de Carvalho Nascimento – Secretário Executivo do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz
    • Carlos Corrêa – Pesquisador do GEBio, Grupo de Estudos em Bioeconomia da UFRJ
    • Moderação: Andreia Coutinho – Jornalista, colunista do Nexo Jornal

    12 de maio de 2023, 11h-13h

    3) Qual deve ser o papel do agronegócio no país?

    Embora o agronegócio seja o setor da economia que mais exporta, ele leva o Brasil ao que chamamos de reprimarização da economia, ou seja, uma economia pautada em produzir matérias-primas e importar produtos industrializados. A agricultura de commodities é um setor que emprega pouco, por conta da mecanização crescente das lavouras, gerando poucos encadeamentos com outros setores dentro do Brasil. Por isso, contribui de maneira decisiva para a geração de riquezas, mas relativamente pouco para a complexificação do tecido econômico das regiões produtoras, para a ampliação de oportunidades, enfim tudo que uma economia precisa para ser dinâmica e inclusiva. A especialização agroexportadora tem recebido aportes colossais de investimentos e oferecimento de crédito, acompanhada de perdões de multas milionárias aos latifundiários, da flexibilização das leis ambientais e dos debates acerca do marco temporal das terras indígenas para favorecer a expansão e consolidação das suas atividades sobre os territórios. Nesse cenário, com quais aliados é ṕossível contar para repensar o modelo?

    • Fabiano Escher – Professor da UFRRJ
    • Elisabeth Cardoso – CTA-ZM
    • Paulo Lindesay – Auditoria Cidadã da Dívida

    Moderação: Laila Zaid – Comunicadora Socioambiental

    15 de maio de 2023, 10h-12h

    4) O valor da terra e quem tem direito a ela

    O Brasil, atualmente, tem um dos mais altos níveis de concentração fundiária do mundo e é onde estão os maiores latifúndios. Essa concentração  impede que um grande contingente populacional tenha acesso à terra para viver e produzir e alimenta um imaginário produtivista que atrela a certos grupos a imagem de ociosos, improdutivos e, portanto, meros beneficiários de benesses do governo. Quais visões do uso da terra podem ser repercutidos em busca de modelos mais inclusivos, justos e sustentáveis de desenvolvimento?

    • Maria Elena Rodriguez;
    • Larissa Packer – Grain; 
    • Juliano Assunção – Professor de Economia da PUC-Rio

    Moderação: Élida Lauris – Terra de Direitos

    16 de maio de 2023, 10h-12h 

    5) Transição energética justa: um green deal para o Brasil? 

    Para evitar o risco e limitar o aumento global das temperaturas a 1,5 grau Celsius, em linha com o Acordo de Paris de 2015, a sustentabilidade ambiental deve estar no centro da estratégia de crescimento e a transição energética como seu instrumento mais importante. Há uma concepção reducionista da transição energética, porém, limitando-a à descarbonização.  Como promover a noção de uma transição justa e solidária? Um dos aspectos-chave segue sendo o do financiamento: não parece haver maiores disposições globais, em um contexto em que a cooperação entre países está em declínio e, cada vez mais, cada nação tem sido levada a agir sozinha e a responder sozinha às demandas globais e às restrições impostas pelas diversas crises atuais. Nesse sentido, cabe perguntar quais estratégias a América Latina e o Brasil avançarão para superar seus problemas estruturais e garantir o alcance de um desenvolvimento que cumpra com responsabilidades sociais, culturais, territoriais, ambientais e ecológicas. 

    • Ana Toni – Ministério do Meio Ambiente
    • Alessandro Molon – Ex-deputado
    • Clarice Ferraz – Professora de Grupo de Economia da Energia/IE-URFJ

    Documentário Mama África

    No dia 20 de abril, às 09:00 horas, na sala K102, o Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio, em parceria com o Departamento de Comunicação Social, exibirá o documentário Mama África (52min) e, em seguida, promoverá um debate com o diretor e roteirista Alê Braga. A produção apresenta uma outra visão do continente africano: ao invés de um continente marcado somente por miséria, guerra e tristeza, o documentário apresenta a alegria e o otimismo do povo africano através da visão de homens e mulheres de diversos países: Moçambique, Tanzânia, África do Sul, Senegal, Malauí, Marrocos, Suazilândia, Guiné-Bissau, Cabo Verde e Gana.

    Palestrante:
    Alê Braga, publicitário, roteirista e diretor de cinema e TV. Entre as realizações estão a série “Chegadas e partidas” (canal GNT), os filmes “Rindo à Toa: Humor Sem Limites”, “Bossa Nova Sol Nascente”, “Tá rindo do quê?” e ‘Rindo à toa” e o filme oficial dos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Autor do livro “O outro lado da bola”.

    Debatedores:
    Alexandre dos Santos, jornalista e professor de História da África e de África Contemporânea no Instituto de Relações Internacionais (IRI). É doutorando no IRI e integrante do Laboratório de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares sobre o Continente Africano e as Afro-Diásporas (Lepecad) da PUC-Rio.

    Emílio Domingos, cineasta e professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio. Dirigiu os filmes “Favela é Moda”, “Deixa na Régua” e “A Batalha do Passinho”, entre outros. Foi diretor geral da série “Enigma da Energia Escura” (GNT), para a qual também dirigiu o episódio “Eu Falei Faraó – Cultura e Resistência”. 

    A exibição é aberta a todos os interessados, e não é necessária inscrição.
    A atividade conta como complementar à formação dos alunos.

    Apoio: Departamento de Comunicação Social e Cine PUC

    Os 100 dias da Política Externa do Governo Lula: reconstrução em tempos de crises

    No dia 12 de abril, às 09h, no Auditório do RDC, será realizado o Debate de Conjuntura “Os 100 dias da Política Externa do Governo Lula: reconstrução em tempos de crises”. O evento receberá as professoras Monica Herz (IRI/-PUC-Rio), Maureen Santos (IRI/PUC-Rio) e o professor João Daniel (IRI/PUC-Rio). A atividade será mediada pelo professor Fernando Maia (IRI/PUC-Rio).

    O objetivo do debate é discutir o processo em curso de reconstrução da política externa brasileira e de reinserção internacional do país em tempos de crises sistêmicas. De igual modo, os participantes discutirão os desafios domésticos para a implementação de uma agenda governamental ampla, densa e diversa que seja capaz de lidar com as principais demandas multilaterais da atual conjuntura. A atividade é aberta para toda a comunidade interna e externa à PUC-Rio.

    Seminário híbrido – Violência na contemporaneidade: análises de conjuntura

    Nos dias 12 e 13 de abril, convidamos todas as pessoas interessadas para participar de uma série de análises de conjuntura que buscam repensar a violência na contemporaneidade.

    À luz das reconfigurações políticas no contexto brasileiro, juntamos redes de pesquisa e incidência nos campos da segurança pública e internacional, governanças híbridas e multissetoriais, para além de perspectivas diversas sobre o fortalecimento da democracia como meio para processos transformadoras da violência, especialmente a partir do Sul Global.

    Os primeiros dois debates de conjuntura se darão no dia 12 de abril de modo presencial no Auditório do IRI2 da PUC-Rio, pela parte da tarde.

    O terceiro debate de conjuntura se dará no dia 13 de abril de modo remoto pela Plataforma Zoom, pela parte da manhã, seguido pelo lançamento do Catálogo produzido pela Unidade do Sul Global para Mediação (GSUM) do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio e parceiras/os, que apresenta o mapeamento de diálogos sobre violência e abordagens transformadoras a partir do Sul Global.

    Para acessar os eventos remotos do segundo dia, clique aqui.

    Segue a programação completa abaixo:

    Violência na contemporaneidade: análises de conjuntura

    Dia 12 de abril (presencial no IRI/PUC-Rio – Auditório do IRI2)

    13-15h | Repensando redes e agendas de pesquisa nas conjunturas atuais: violência na contemporaneidade

    Andréa Gill, PUC-Rio
    Marcial Suarez, UFF
    Marília Souza, FECAP-SP / NUPRI-USP
    Marta Fernández, PUC-Rio

    15-15h30 | Café

    15h30-17h30 | Para além da pacificação: perspectivas dos estudos críticos de segurança

    Jan Hutta, Universidade de Bayreuth
    Maíra Siman Gomes, PUC-Rio
    Thiago Rodrigues, UFF
    Victória Santos, PUC-Rio

    Coordenador: Marcial Suarez, UFF

    Dia 13 de abril (virtual – pela Plataforma Zoom)

    10-12h | Repensando a sociedade em conflito: sistemas de conflitividade a partir do Sul

    Dirk Kruijt, Universidade de Utrecht
    Haydée Caruso, UnB
    Marina Alkmim, PUC-Rio
    Tatiana Moura, Universidade de Coimbra

    Coordenadora: Marília Souza, FECAP-SP / NUPRI-USP

    12h-12h30 | Lançamento de Catálogo – Mapeando diálogos sobre violência e abordagens transformadoras a partir do Sul Global: O papel político da arte, a cultura e a comunicação

    Coordenadoras: Andréa Gill e Marta Fernández, PUC-Rio

    Aula inaugural: O dito e o não na cooperação internacional do clima

    É com imensa satisfação que o  Instituto de Relações Internacionais (IRI/PUC-Rio) convida a todos para a sua Aula Inaugural “O dito e o não dito na cooperação internacional do clima”, no dia 03 de abril, às 10:00 horas, no Auditório do RDC da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Nossa convidada é Izabella Teixeira, ex-Ministra do meio ambiente, Conselheira do Centro Brasileiro de Relações Internacionais e Sênior Fellow do Instituto Arapyaú.
    Tema central da agenda internacional ao longo dos últimos anos, o meio ambiente e a cooperação climática alimentam entendimentos divergentes, por vezes polarizados. A marginalização desse tema por décadas pôs em evidência não somente os efeitos negativos da falta de cuidado nessa área, mas também a centralidade da pauta ambiental para outros domínios como desenvolvimento, direitos humanos e economia. A esse diagnóstico, some-se a retração do protagonismo internacional do Brasil em todas essas esferas.

    A presença da ex-ministra Izabella Teixeira lança luz sobre os desafios colocados para a retomada do controle da pauta ambiental doméstica e do maior ativismo no plano internacional. Pretende-se discutir no encontro a centralidade da agenda do meio ambiente para as relações internacionais e quais são os desafios para a proteção de recursos naturais, investimento em pesquisa científica para conter a atual crise climática e medidas políticas concretas para reverter o desmatamento na Amazônia e em outras partes do globo.

    Israel como Modelo Cultural: Imaginários e Usos na Nova Extrema-Direita

    Instituto de Relações Internacionais (IRI/PUC-Rio), em parceria com o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, convida a todos para o evento “Israel como Modelo Cultural: Imaginários e Usos na Nova Extrema-Direita“, nos dias 28 e 29 de março, no IFCS/UFRJ e no RDC da PUC-Rio, respectivamente.

    O crescimento de novas direitas é comum a várias nações ao redor do mundo, principalmente a partir da década de 2010. Embora tenham muitas diferenças entre si e seja difícil entendê-las como ideologias formais, é fácil perceber alguns padrões de atuação, como a esvaziamento dos valores democráticos, dúvidas sobre os processos eleitorais e descredibilização das instituições de Estado.

    Nesse ínterim, o Estado de Israel aparece como uma espécie de modelo de utopia para essas novas direitas, como uma sociedade branca, armada, conservadora, heteronormativa e masculina. Este evento visa entender o papel dessa Israel imaginária na formulação de política e no projeto civilizatório dessas novas direitas ao redor do mundo.

    Confira a programação detalhada abaixo: