Regional Security Organisations as Barriers or Building Blocs of Global Governance: the role of international justice

O IRI/PUC-Rio tem o prazer de convidar a todxs para a palestra “REGIONAL SECURITY ORGANISATIONS AS BARRIERS OR BUILDING BLOCS OF GLOBAL GOVERNANCE: THE ROLE OF INTERNATIONAL JUSTICE” a ser realizado no dia 11 de junho, às 15 horas, no Auditório do IRI 2*

A palestra será ministrada pelo professor e pesquisador Matthias Dembinski (Peace Research Institute Frankfurt).

O evento é aberto ao público sem necessidade de inscrição prévia.

*O Auditório IRI 2 está localizado na Rua Marquês de São Vicente, 232 loja A– Gávea, RJ.

(Aos alunos de graduação, a participação no evento contará como horas complementares)

Encolhimento dos Espaços de Participação e Crise da Democracia

O IRI/PUC-Rio tem o prazer de convidar a todxs para a Conferência Internacional “Controle das Resistências, Encolhimento dos Espaços de Participação e Crise da Democracia”, que acontecerá nos dias 30 e 31 de maio.No primeiro dia, o evento será realizado de 18h às 20h no Auditório do BRICS Policy Center*. Nos demais dias o evento acontecerá de 9h às 13h no Auditório do RDC, na PUC-Rio.

Ao redor do mundo, os espaços de participação da sociedade civil são objeto de intervenção com vistas a controlar, reprimir e, eventualmente suprimir o dissenso. Criminalização de ativistas, ataques à legitimidade das organizações da sociedade civil e mesmo a onda de violência que, em muitos casos, resulta em assassinatos de ativistas, apontam para a urgência da compreensão desses processos e de seu impacto sobre o Estado democrático de direito. Intervenções de controle da participação (shrinking spaces) incluem um vasto espectro de instrumentos que incluem desde o estrangulamento de mecanismos de financiamento até a regulação / proibição das atividades de organizações e movimentos sociais ou a criminalização de ativistas. Nesse sentido, os objetivos principais do evento são: (i) identificar os instrumentos de controle da participação da sociedade civil e, (ii) compreender seu impacto para o futuro da democracia. A compreensão desse processo deverá oferecer subsídios para buscar caminhos para o enfrentamento dos desafios impostos pelos instrumentos de controle da participação e do dissenso, visando também o fortalecimento das organizações e movimentos sociais, capazes de recuperar o espaço de participação civil.

O evento proposto parte da percepção de que o debate sobre controle das resistências e encolhimento dos espaços de participação (shrinking spaces) é um instrumento que deve contribuir para sua retomada e fortalecimento da cidadania. Para isso, necessitam de estímulo para confrontar narrativas conservadoras que visam aprofundar a crise democrática atual. Assim, um diálogo entre academia, organizações da sociedade civil, lideranças e ativistas pode nos levar a um melhor diagnóstico do problema. Além disso, o evento busca apontar estratégias bem-sucedidas que possam ser replicadas ou adaptadas em outros países.As atividades serão estruturadas nos seguintes eixos: i) encolhimento dos espaços de participação da sociedade civil, a partir de um olhar teórico do conceito de shrinking spaces e seus desdobramentos nas Relações Internacionais; ii) onda conservadora nas políticas e legislação e respostas para a retomada dos espaços democráticos; e iii) diferentes experiências de resistência com foco na agenda socioambiental. Tais eixos serão entrelaçados ao longo de toda a programação do evento, com atenção especial às experiências ações positivas de resiliência e fortalecimento da sociedade civil na América Latina e do Norte, Europa e Oriente Médio

Programação:

Dia 1 – 29 de Maio de 2019

18h00 às 20h00 – Roda de conversa: Controle das resistências e os desafios para a atuação da sociedade civil global em tempos de conservadorismo

Moderação: Bruno Torturra (Estudio Fluxo, editor do Greg News)

Palestrantes:

Valdecir Nascimento – Articulação de Mulheres Negras Brasileiras / Instituto Odara

Bárbara Unmüßig (presidenta da Fundação Heinrich Böll)

Jesse Levine (diretor do Scholars at Risk)

Acesse o evento no facebook: Desafios globais em tempos de conservadorismo e intolerância

Dia 2 – 30 de Maio de 2019

09h00 Abertura: Marta Fernández – IRI/PUC-Rio

09h10 às 10h40 – Conferência de abertura

Palestrante:

Bárbara Unmüßig (Presidente da Fundação Heinrich Böll, Alemanha) será convidada para analisar a pressão a qual a sociedade civil em vários países do mundo vem sendo submetida. Também autora de artigos sobre shrinking spaces, a palestrante irá refletir sobre a situação atual, os dilemas e as tentativas de resposta às múltiplas formas de pressão baseadas em sua experiência como presidente de uma fundação internacional que tem escritórios em mais de trinta países. Tais temas constituirão fios condutores dos debates ao longo de todo o evento.

11h00 às 13h00 – Mesa 1: A crise global da democracia e a onda conservadora na política e na sociedade

Moderação: Maria Elena Rodriguez – IRI/PUC-Rio/BRICS Policy Center

Palestrantes:

Andrea Hofmman – IRI/MAPI-PUC

Christina Vital – ISER, Brasil

Cecilia Pe Lero – Filipinas

Dia 03 – 31 de Maio de 2019

09h00 às 10h50 – Mesa 2: Sociedade civil sob ataque: shriking spaces como fenômeno global de silenciamento e de criminalização de defensores de direitos

Moderação: Maureen Santos – IRI/PUC-Rio/Brics Policy Center/Fundação Heinrich Böll

Palestrantes: Anna van der Vleuten – Radboud University Nijmegen

Francesco Martone – Transnational Institute (TNI)

Jesse Levine (Scholars at Risk, US)

11h00 às 13h00 – Resistência e defesa da vida: Como ampliar as vozes organizações, movimentos sociais e povos indígenas e comunidades tradicionais e apoiar as lutas locais?

Moderação: Virgínia Totti – Dept. Direito PUC-Rio

Palestrantes:

Camilo Castellanos – Plataforma Colombiana de Derechos Humanos, Democracia y DesarrolloCeleste Faison – The Movement of Black Lives (M4BL) – via Skype

Charles Trocate – Movimento pela Soberania na Mineração (MAM)Lourdes Laureano – Articulação Pacari de Raizeiras do Cerrado

Desafios globais em tempos de conservadorismo e intolerância

O Instituto de Relações Internacionais PUC-Rio, a Fundação Heinrich Böll Brasil e o BRICS Policy Center convidam para a Roda de Conversa “Desafios globais frente ao crescimento do conservadorismo e da intolerância” que acontecerá no dia 29 de maio, de 18h às 20h no BRICS Policy Center (Rua Dona Mariana, 63 – Botafogo). O evento será seguido de coquetel. A Roda de Conversa será moderada por Bruno Torturra (jornalista do Estudio Fluxo e editor-chefe do Greg News) e terá a participação de:

Bárbara Unmüßig – Fundação Heinrich Böll
Jesse Levine – Scholars at Risk
Valdecir Nascimento – Articulação de Mulheres Negras Brasileiras

O evento será em inglês com tradução para português.

Sujeito a lotação, inscrições pelo email bpc@bricspolicycenter.org

Ethnography as a generator of encounters and experiences

Nos dias 22, 23 e 24 Maio de 2019, o Laboratório promoveu o Minicurso “Ethnography as a generator of encounters and experiences” oferecido pelo professor James Turner (Goldsmith’s University). James é pesquisador e gestor de projetos GlobalGRACE (Gênero Global e Culturas de Igualdade), pesquisando arte e construções de gênero decolonial em RI.

Na Academia estamos acostumados a pensar em pesquisa em termos de “produzir dados” e “conhecimento”,  entretanto, mesmo sendo considerações importantes, a visão derivada dessa perspectiva pode obscurecer outras possibilidades e modos de saber. Nesse minicurso pretendeu-se explorar o potencial da etnografia para gerar outros tipos de experiencias e encontros que outros métodos não podem observar para então, considerar as outras formas de conhecimentos que daí emergem.

No primeiro dia, 22 de maio, tivemos uma breve apresenação sobre a história da etnografia com foco na questão da representação e a problematica em torno disso na academia. Posta essa questão, iniciou-se um debate sobre a importancia da reflexividade na pesquisa e a importancia de considerar tanto os aspectos macro estruturais bem como nossas posicionalidades pessoais enquanto pesquisadores. Na segunda metade da sessão, utilizamos o livro do antropologo Tim Ingold (2013) ‘Making: Anthropology, Archaeology, Art and Architecture’ que contribui para repensar a ideia de conhecimento e prática de pesquisa.

No segundo dia, após uma breve orientação na qual foram passadas aos alunos algumas perguntas orientadoras fomos até o Shopping da Gávea para uma “mini-excursão etnografica” durante uma hora.  Finalmente, no último encontro discutimos nossas impressões quanto a experiencia do dia anterior e os diferentes tipos de conhecimento gerados  a partir desse “campo”, finalizando com uma discussão sobre a aplicabilidade desse método em nossos temas de pesquisa.

Os audios referentes aos três encontros podem ser encontrados aqui.

James Turner é Senior Research Associate and Project Manager for GlobalGRACE (Global Gender and Cultures of Equality)

Research interests: Graffiti and Street Art and Intersectionality in Brazil

No “melhor interesse” de quem?: infância, crianças e a política

O seminário “No ‘melhor interesse’ de quem?” propõe uma reflexão sobre o regime internacional de proteção da infância com o objetivo de ir além do foco na vitimização das crianças. Profissionais de diversas áreas de pesquisa e atuação participarão dos debates sobre a relação entre infância, crianças e política internacional. Serão abordadas questões sobre os direitos das crianças, suas potencialidades e limites; a militarização da infância; mobilidade e imobilidade geográfica; e a participação política e social de crianças e jovens. O evento acontecerá nos dias 20, 21 e 22 de maio, de 9h às 13h, no Auditório do RDC (PUC-Rio).

O seminário é uma realização do IRI/PUC-Rio com o Departamento de Serviço Social PUC-Rio em parceria com o CIESPI, International and Canadian Child Rights Partnership (ICCRP), FAPERJ e CAPES.

Programação:

20 de maio de 2019 | Dia 1 – O Regime Internacional de Direitos da Criança e a produção da ideia da infância universal: debates, desafios e potencialidades

9:00 – Cerimônia de Abertura

09:30-10:45 – Palestra de Abertura: Crianças (in)Seguras: Repensando as Fronteiras entre a Política de Direitos e as Práticas de Proteção Infantil

Moderadora: Irene Rizzini (PUC-Rio, Brasil)
Jo Boyden (Universidade de Oxford, Reino Unido)

11:00-13:00 – Os 30 Anos da Convenção sobre os Direitos da Criança: Avanços e desafios

Moderadora: Jana Tabak (PUC-Rio, Brasil)
Maria Laura Canineu (Human Rights Watch, Brasil)
Maria Letícia Nascimento (USP, Brasil)
Rebeca Cristina Cassiano dos Anjos (Representante das Crianças e Adolescentes do Rio de Janeiro no Comitê de Participação de Adolescentes do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA)).
Tara Collins (Ryerson University, Canadá)

21 de maio de 2019 | Dia 2 – A abordagem ambivalente sobre a infância e a criança: a criança “em risco” e “como risco”

9:00-11:00 – Infâncias Roubadas? As Experiências de Crianças e Adolescentes “Fora do Lugar”

Moderadora: Sonia Kramer (PUC-Rio, Brasil)
Irene Rizzini (PUC-Rio, Brasil)
Lorraine van Blerk (University of Dundee, Escócia)
Marit Ursin (Norwegian Center for Child Research, Noruega)
Mónica Ruiz-Casares (McGuill University, Canadá)
Vanessa Rojas (Young Lives, Peru)

11:15-13:00 – Entre Brinquedos e Fuzis: A Militarização da Infância no Mundo Contemporâneo

Moderadora: Manuela Trindade Viana (PUC-Rio, Brasil)
Dee Brillenburg Wurth (Conselheira de Proteção de Crianças, Nações Unidas)
Helen Brocklehurst (University of Derby, Reino Unido)
Jana Tabak (PUC-Rio, Brasil)
Thainã de Medeiros (Movimentos, Rio de Janeiro, Brasil)
Yves Abdalah (Jovem Refugiado Congolês, Movimento Mawon, Rio de Janeiro, Brasil)

22 de maio de 2019 | Dia 3 – Entre tempos: As potencialidades das crianças no limite

09:00-10:45 – Roda de Conversa: (Des)Ordenando o mundo: crianças, adolescentes e a participação política

Moderador: Antonio Carlos de Oliveira (PUC-Rio, Brasil)
Debatedora: Laura Wright (International Institute for Child Rights and Development, Canadá)
Kay Tisdall (Edinburgh University, Escócia)
Flavia Pires (Universidade Federal da Paraíba, Brasil)
Lucas de Almeida Alves dos Santos (Jovem Ativista, Fórum Juventude Sul Fluminense em Ação, Volta Redonda, Brasil)
Lucy Jamieson (University of Cape Town, África do Sul)

11:00-13:00 – À Espera de um Mundo Melhor: A infância como espaço de investimento no futuro

Moderadoras: Irene Rizzini e Jana Tabak (PUC-Rio, Brasil)
Esteban Cipriano (Coletivo Nuvem Negra, PUC-Rio, Brasil)
Luciana Phebo (UNICEF Brasil)
Sarada Balagopalan (Rutgers University, EUA)
Walter Kohan (UERJ, Brasil)

13:00 – Encerramento

O evento contará com tradução simultânea inglês-português

Corpos plurais: encontro transdisciplinar de arte e política

O encontro Corpos plurais: encontro transdisciplinar de arte e política pretende dar visibilidade a pesquisas acadêmico-artísticas que, de diferentes formas, apostam no corpo como uma ferramenta potente de (re)existência. Com palestras, performances e atividades coletivas – todas acontecendo no mesmo dia, em diferentes espaços do campus da PUC –, este evento teórico-prático quer dar a ver corpos em diversidade, afrodiaspóricos, feministas e queer, que nas últimas décadas vêm produzindo saberes a partir de suas próprias práticas e existências.

A programação, organizada por discentes da PUC-Rio e detalhada abaixo, visa instigar reflexões sobre a cadeia hierárquica de injustiças e desigualdades que historicamente violenta corpos subalternizados no Brasil e no mundo. Acontecerá no dia 16 de maio de 2019, no campus da PUC-Rio (Gávea), no terceiro andar do prédio do Departamento de Artes & Design (localizado na Vila dos Diretórios).

O corpo é capaz de resistir aos dispositivos de controle que o atravessam e o constituem – família, escola, governos, medicina, psicologia, instâncias jurídicas e religião. Ao reconhecer a atuação desses dispositivos como mecanismos de produção de verdades – identitárias e socialmente segregadoras – abrimos o caminho para que, através da crítica, eles possam ser revelados e desconstruídos. 

O corpo pode se converter em uma máquina produtora de novos sentidos, novos territórios de ocupação contranormativos e insubordinados, e a arte tem papel fundamental neste processo. Acreditamos que todo corpo é político e que, através dos corpos, a arte externaliza potências políticas, trabalha na ressignificação de comportamentos, na geração de novos saberes do corpo, convertendo-se em instrumento de guerrilha e estratégia de resistência. 

O encontro Corpos Plurais está sendo organizado por discentes de Letras, Artes & Design e Relações Internacionais, e financiado pelo Instituto de Estudos Avançados em Humanidades do CTCH da PUC-Rio.

PROGRAMAÇÃO:

10h – Abertura – Reespirando Juntes: atividade coletiva sensibilizando corpos para a escuta das diferenças.

– Dani Lima (coreógrafa e bailarina, doutoranda em Literatura Cultura e Contemporaneidade, PUC-Rio)

– Elizabeth Franco (Instrutora de Tai Chi Chuan, doutoranda em Artes & Design, PUC-Rio

10h30 – Mesa de abertura: 

– Luisa Buarque (Instituto de Estudos Avançados em Humanidades, PUC-Rio) e Guilherme Altmayer (doutorando em Artes & Design, PUC-Rio) apresentam o evento. 

10h45 – Palestra

– Eleonora Fabião (Teórica e performer, professora do Programa de Pós Graduação em Artes da Cena,  UFRJ). 

12h15 – Almoço coletivo.

Ação performativa comandada por Elizabeth Franco, doutoranda em Artes & Design, PUC-Rio. Uma provocação aos corpos normatizados em sua forma de comer. (VAGAS LIMITADAS – Sujeito a lotação)

13h30 – Performance no Campus – Ação estético-política “Encruzilhada”.

– Lucas Santos, graduando em Artes & Design da PUC-Rio

14h/16h –  Mesa: Como insurgir o corpo? (De)formações e estranhamentos na produção de saberes. 

– Carla Rodrigues (flósofa, professora do Departamento de Filosofia da UFRJ) 

– Helder Thiago Maia (pesquisador de literatura e teoria Queer, pós-doutorando em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, USP)

– Andiara Ramos (pesquisadora das relações entre as ações estético-políticas de resistência e a escrita ativista de grupos minoritários)

– Adriana Azevedo (artista e crítica cultural, pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Literatura, Cultura e Contemporaneidade, PUC-Rio)

Provocadora: Denise Portinari (Professora do Departamento de Artes & Design, PUC-Rio);

16h15/18h30 – Mesa: Como falar o corpo? Desobediência e lugares de fala. 

– Fátima Lima (antropóloga e professora do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais PPRER/CEFET e colaboradora da Casa das Pretas

– Renato Noguera (filósofo e pesquisador de estudos afro-brasileiros na UFRRJ)

– Michelle Mattiuzzi (performer e escritora)

– Luciana Bastos (bailarina, membro durante 6 anos do Núcleo de Formação continuada da Escola Livre de Dança da Maré, atualmente trabalha com o corpos idosos na favela)

Provocadora: Mariana Patrício (CCE, PUC-Rio);

18h40 – Fechação: “Super Zentai – Corpo, gênero e  identidade”. 

Ação do performer Rafael BQueer, seguida de convocação para dança coletiva com Haroldo André Garcia (doutorando em Literatura, Cultura e Contemporaneidade, PUC-Rio). 

Percursos Criativos para Culturas de Equidade

Percursos, caminhos, movimentos, trilhas… Diversas formas de construir culturas de equidade – de gênero, raça, sexualidade, classe – existem, resistem, se reinventam, se articulam e nos inspiram a buscar reflexões e práticas que possibilitam um tempo presente e futuro de menos desigualdades.

A iniciativa Culturas Globais de Equidade de Gênero (GlobalGRACE) convida para a experiência “Percursos Criativos para Culturas de Equidade”, uma série de trocas, práticas e reflexões que irá reunir artistas, ativistas, professoras/es, pesquisadoras/es, aberta a todes que buscam nas artes, nas mais diversas experiências culturais e identitárias inspirações e ferramentas de ação e incidência política.

O evento é co-organizado pelas equipes GlobalGRACE do Brasil – composta por Promundo-Brasil, Instituto Maria e João Aleixo, Observatório de Favelas do Rio de Janeiro e Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio – e do México – composta por Voces Mesoamericanas e Universidade Nacional Autônoma de Chiapas.

Confira abaixo a programação e inscreva-se em
https://forms.gle/JmrU1VmiJ2zkcA1Z8

>>> 07/05 – GALPÃO BELA MARÉ <<<

Rua Bittencourt Sampaio, 169 – Maré, Rio de Janeiro

::: O Poder da Curadoria: Reflexões sobre Arte e Política :::

||| Das 14h às 16h |||

– Participações Confirmadas –

Denilson Baniwa | Publicitário, articulador de cultura digital, ilustrador, diretor de arte, comunicador, web ativista, artista gráfico e ativista dos direitos indígenas
Jean Carlos Azuos | Coordenador Educativo do Galpão Bela Maré
Keyna Eleison | Curadora, pesquisadora e desenvolvedora em arte e cultura
Libre Gutiérrez | Pintor muralista, desenhista e arquiteto de rua mexicano
Mariah Rafaela Silva | Pesquisadora em gênero, sexualidade, subjetividade e história da arte
Ronald Duarte | Curador da exposição “Metrópole Transcultural” no Galpão Bela Maré
Mediação: Deyanira Clériga

||| Das 16h às 18h |||
Aula de Jongo
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>>> 08/05 – PUC-RIO <<<

Auditório AMEX

::: Violências de Estado: Resistência e Potência das Periferias :::

||| Das 14h às 16h |||

– Participações Confirmadas –

Jose Manuel Valenzuela | Professor pesquisador do Departamento de Estudos Culturais da universidade mexicana El Colef – El Colegio de la Frontera Norte
Luciano Ramos | Coordenador de Projetos do Promundo-Brasil
Pablo Ares | Iconoclasistas (Duo argentino de mapeamento coletivo itinerante)
Raquel Willadino | Diretora do Observatório de Favelas
Shyrlei Rosendo | Integrante do Fórum Basta de Violência: Outra Maré é Possível
Tiago Tosh | Artista Plástico
Mediação: Mohara Valle

||| Das 16h às 18h |||
Ginásio da PUC
Aula de Passinho
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>>> 09/05 – GALPÃO BELA MARÉ <<<

Rua Bittencourt Sampaio, 169 – Maré, Rio de Janeiro

::: Movimentos, fronteiras e diásporas: práticas de re/construção de memória :::

||| Das 14h às 16h |||

– Participações Confirmadas –

Giselle Florentino e Fernanda Nunes | Integrantes do Fórum Grita Baixada: Direito à Memória e Justiça Racial
Lívia Vidal | Integrante do Coletivo Mulheres de Pedra
Mércia Britto | Sócio-fundadora e Diretora Executiva do Cinema Nosso
MC Martina | Poeta
Wallace Lino | Ator e Fundador da Cia Marginal
Mediação: Aldo Jorge Ledón

||| Das 16h às 21h30 |||
Roda de Samba
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Mais sobre GlobalGRACE

O projeto GlobalGRACE, Global Gender & Cultures of Equality (www.globalgrace.net) é um programa de pesquisa de 51 meses de duração (2018-2021) financiado pelo Global Challenge Research Fund (GCRF/RCUK). O projeto mobiliza intervenções artísticas, curadorias e exibições públicas para pesquisar e possibilitar abordagens de gênero que contribuam para o bem-estar internacionalmente. Liderado por uma equipe de pesquisadoras/es de Goldsmiths, University of London, o projeto inclui acadêmicas/os e ONGs de Bangladesh, Brasil, México, Filipinas, África do Sul e Reino Unido. Leia aqui o anúncio da iniciativa no Brasil.
O evento “Percursos Criativos para Culturas de Equidade” faz parte do Encontro de Parcerias e Trocas (ECT), que acontece anualmente em um dos seis países parceiros da iniciativa GlobalGRACE. O ECT esse ano acontece esse ano no Brasil.

A Proteção Socioambiental da Pan-Amazônia: tendências e cenários

O evento A Proteção Socioambiental da Pan-Amazônia: tendências e cenários apresentará os resultados de uma pesquisa sobre o estado atual da proteção socioambiental de 4 países da Amazônia (Brasil. Colômbia, Equador e Peru). O estudo analisa as principais mudanças no âmbito legislativo, institucional, orçamentário e de implementação de políticas desde a promulgação das diferentes Constituições até os dia de hoje, com especial referência aos últimos 5 anos.

O evento é organizado pelo Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio e pelo BRICS Policy Center, com apoio da Mott Foundation e IASS Potsdam.

Para participar não há necessidade de inscrição prévia. Os lugares são limitados, evento sujeito à lotação.

Aos alunos da graduação IRI/PUC-Rio, haverá emissão de certificado de participação para comprovação de atividade complementar.

Serviço:

29 de abril, 15:00 às 17:00, no Auditório do RDC*.

*Auditório localizado no Campus Gávea da PUC-Rio. Rua Marquês de São Vicente, 225, Gávea, Rio de Janeiro.

Os Mundos de Primo Levi

Instituto de Relações Internacionais e o Departamento de Letras da PUC-Rio convidam para a aula aberta “Os Mundos de Primo Levi“, ministrada pelo professor Renato Lessa, no âmbito da disciplina de pós-graduação “A escrita da História e Memória“. O evento acontecerá no dia 28 de março, de 13h às 16h, na Sala Cleonice Berardinelli (4° andar do prédio de Letras, PUC-Rio).

Primo Levi:

Nascido em Turim, Itália, em julho de 1919, Primo Levi foi um químico e escritor, sendo conhecido, principalmente, pelo seu trabalho sobre Holocausto, tendo em vista que o mesmo foi um prisioneiro em Auschwitz. Durante a Segunda Guerra Mundial, Levi fez parte de um grupo de resistência ao nazismo até que, em fevereiro de 1944, foi capturado por uma tropa italiana e enviado para o campo de concentração. Sua obra mais reconhecida, “É isto um homem?”, o tornou um dos pensadores mais importantes do século XX.

Renato Lessa:

Professor de Filosofia Política da PUC-Rio; Professor visitante da Université de Paris-Sorbonne; Investigador Associado do Instituto de Ciências Sociais na Universidade de Lisboa; Coordenador Acadêmico do Laboratório de Estudos Hum(e)anos, membro do Advisory Board do Instituto de Filosofia da Linguagem, da Universidade Nova de Lisboa; membro do Conselho Científico de Políticas de Exposição, do Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro), membro do Comitê Científico do Museu do Amanhã (Rio de Janeiro).

O método da cartografia decolonial

Neste semestre de 2019.1, o Laboratório de Metodologia do Instituto de Relações Internacionais/PUC-Rio ofereceu aos alunxs a Oficina “O método da Cartografia Decolonial”

A oficina foi ministrada Marcelle Decothé (Asessora Parlamentar do Mandato da deputada estadual Mônica Francisco) e Fransérgio Goulart (Militante do Movimento de Favelas e do Fórum Grita Baixada).

O primeiro encontro ocorreu no dia 25 de Abril de 2019 no auditório do IRI 2 com a facilitação de Marcellle Decothé que apresentou as contribuições do método da cartografia no contexto das metodologias de pesquisa, em articulação com os estudos da subjetividade, pesquisa-ação e pesquisa-intervenção trazendo a proposta teórico- metodológica de construção de uma “nova” epistemologia periférica, onde a cartografia é utilizada como um método participativo de construção de novas narrativas. 

O segundo encontro foi realizado no dia 26 de Abril de 2019 no CENFOR em Nova Iguaçu e teve como proposta trazer noções, questões e proposições sobre um método que vem sendo associado a construção de um “novo” saber periférico que habita também ao desenvolvimentos de novas práticas do “fazer” pesquisa . Nesse dia,  Fransérgio Goulart e Marcelle Decothé realizaram uma discussão sobre as pistas do método cartográfico: o passo a passo da metodologia, as ferramentas para construir novos mapas, o acompanhamento de processos, a atenção do/a “cartógrafo” para as questões pertinentes ao campo. Nesse sentido, jogaram luz ao ato da pesquisa-ação, revalidando a cartografia como uma metodologia de pesquisa científico-favelado para enfim, incitarem reflexões sobre qual o lugar do pesquisador na pesquisa, sobre o que pesquisamos, para que pesquisamos e para quem pesquisamos.

Acesse os materiais utilizados aqui

Marcelle Decothé é Analista em Defesa e Gestão Estratégica Internacional formada pela UFRJ; Mestranda em Políticas Públicas em Direitos Humanos (PPDH/UFRJ). Pesquisadora associada ao ISER (Instituto de Estudos da Religião); Assessora Parlamentar do Mandato da deputada estadual Mônica Francisco; Fomentadora do Fórum de Juventudes do Rio de Janeiro, militante de favelas e periferias do Estado do Rio de Janeiro. Cartógrafa periférica, pesquisadora ligada aos temas de raça, segurança pública e direitos humanos.
Fransérgio Goulart  é Historiador formado pela UERJ; Fomentador do Espaço Pra que e Pra quem Servem as Pesquisas sobre Favelas e do Curso sobre Segurança Pública e Epistemologia Favelada. Consultor da Petrobrás em Elaboração e Gestão de Projetos Sociais; militante do Movimento de Favelas e do Fórum Grita Baixada. Especialista em  Cartografias Insurgentes e ou Decolonial e apoiador de Rede de Mães e Familiares Vítimas da Violência do Estado como: Mães de Maio – SP, Mães de Manguinhos, Rede de Mães e Familiares Vítimas da Violência do Estado na Baixada Fluminense e Rede de Comunidades e Movimento contra a Violência