A pesquisa antropológica com documentos

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07 Jun
09 Jun

Neste semestre de 2021.1, o Laboratório de Metodologia do Instituto de Relações Internacionais/PUC-Rio convida as discentes do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais e professores do IRI a participarem da oficina A pesquisa antropológica com documentos”, ministrada pelo Prof. Dr. Lucas Freire (CPDOC/FGV). Algumas vagas de número limitado também estão abertas para discentes e docentes de programas de pós-graduação não sediados no IRI, além de pesquisadoras em geral. Os minicursos são gratuitos, mas é obrigatória a inscrição pelos formulários abaixo indicados. Pelo número limitado de vagas, as inscrições de programas de pós-graduação não sediados no IRI/PUC-Rio estão sujeitas à confirmação.

A Oficina A pesquisa antropológica com documentos será ministrada pelo Prof. Dr. Lucas Freire (CPDOC/FGV). A oficina será oferecida nos dias 07 E 09 DE Junho das 18h às 21h (6h totais), através da Plataforma Zoom. A bibliografia será enviada às inscritas duas semanas antes dos encontros.

Ementa:   

A PESQUISA ANTROPOLÓGICA COM DOCUMENTOS

Nos últimos anos, um conjunto amplo de antropólogas e antropólogos interessado em estudar a importância dos documentos e a “vida social dos papéis”, vem demonstrando por meio de suas etnografias as variadas maneiras com que certidões, ofícios, relatórios, decretos, dentre outras formas assumidas por essa “papelada” não necessariamente refletem, representam ou descrevem a realidade. Pelo contrário, eles destacam como os documentos possuem uma força social própria e operam ativamente para a produção de mundos sociais, fazendo com que determinadas coisas sejam atestadas ao dar a elas um estatuto de verdade/realidade. Nesse sentido, o objetivo dessa oficina é apresentar aos estudantes os pressupostos da pesquisa antropológica com documentos a partir da discussão de trabalhos etnográficos que abordam o lugar central ocupado pelos documentos na constituição de determinadas situações sociais que vão desde certificar o sexo/gênero de uma pessoa a decretar um estado de calamidade pública. Destaca-se ainda que o acúmulo teórico e metodológico nesse campo nos oferece algumas dicas valiosas sobre as possibilidades e os caminhos para a investigação antropológica em tempos de isolamento social.

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