O Instituto de Relações Internacionais (IRI) e o Núcleo Interdisciplinar de Reflexão e Memória Afrodescendente (NIREMA), da PUC-Rio, junto com o Núcleo de Estudos em Corpos, Gênero e Sexualidade (NuSEX), do Museu Nacional, tem o prazer de convidar a tod@s para o lançamento do livro As Cores da Masculinidade. Experiências Interseccionais e Práticas de Poder na Nossa América, de Mara Viveros-Vigoya, que acontecerá no dia 18 de outubro às 14h no Auditório do IRI. O livro é a primeira obra desta importante autora traduzida para o português (Editora Papéis Selvagens). Trata-se de mais um trabalho excepcional de Viveros-Vigoya, grande nome latino americano dos estudos interseccionais, com uma abordagem pós-colonial sobre gênero, homens e masculinidades negras. O livro também revela a fabricação da branquidade e da masculinidade hegemônica branca, com um olhar cuidadoso para a violência social, o racismo e a cultura popular.
Mara Viveros-Vigoya é professora titular do Departamento de Antropologia e da Escola de Estudos de Gênero da Universidade Nacional da Colômbia, onde leciona desde 1998. É diretora da Escola de Estudos de Gênero, da qual foi também co-fundadora, em 2001. Foi professora visitante na Universidade de Paris III, no Instituto de Altos Estudios de América Latina (IHEAL) (2000–2001); na École des Hautes Études en Sciences Sociales (2010); Universidad Autónoma Metropolitana de México, Xochimilco (2013); Universidad Nacional de Córdoba, Argentina (2016) e no Instituto de Posgraduação em Estudos Internacionais e Desenvolvimento de Genebra (2017). Atualmente é vice-presidente do Conselho Executivo da LASA. Publicou diversos livros sobre gênero e interseccionalidades: autora de De quebradores y cumplidores: Sobre hombres, masculinidades y relaciones de género en Colombia (U. Nacional, 2002), e co-editora com Peter Wade e Fernando Urrea de Raza, etnicidad y sexualidades: Ciudadanía y multiculturalismo en América Latina (Unal 2008), entre muitos outros. Atualmente é pesquisadora no projecto “Antirracismo latinoamericano en tiempos post-raciales” desenvolvido em Brasil, Colômbia, Equador e México. Sua pesquisa recente olha para os limites do multiculturalismo liberal para eliminar as desigualdades sociais que afetam os afrocolombianos.
