Process-tracing: metodologia e limites do pluralismo epistemológico

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Resumo: “This argument is too structural. It’s under-determined and based on unrealistic assumptions. Moreover, it tells us little about how the world really works” (Checkel, 2008, p. 114).

Considerações desta natureza chamam a atenção para a necessidade de se levar em consideração, na pesquisa científica, os processos – o que significa dar atenção para os mecanismos causais relacionados aos fenômenos que se quer estudar. Neste processo, uma metodologia relevante é o process tracing, que é mobilizado tanto por positivistas quanto por construtivistas em suas estratégias de pesquisa. Assim, o objetivo do curso é apresentar aos alunos a metodologia do process tracing e suas contribuições para a produção de conhecimento científico. Neste sentido, será feita uma discussão acerca das questões epistemológicas em torno desta ferramenta, uma apresentação dos principais elementos de tal metodologia e alguns exemplos práticos relacionados à mesma.Para maiores informações, os áudios das aulas podem ser acessados aqui.


Leonardo Ramos possui graduação em Relações Internacionais pela PUC-Minas, mestrado em Relações Internacionais pela PUC-Rio e doutorado em Relações Internacionais pela PUC-Rio. Atualmente é professor do Departamento de Relações Internacionais da PUC-Minas. Lidera, junto com o professor Javier Vadell, o Grupo de Pesquisa sobre Potências Médias (GPPM). É coordenador da área temática de Economia Política Internacional- ABRI (2015-2016). Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Relações Internacionais e Economia Política Internacional, atuando principalmente nos seguintes temas: Teoria de Relações Internacionais, Gramsci, Hegemonia, Globalização, G8 e G20.

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EpistemologiaProcess Tracing