Eleições no Equador, o movimento indígena e as políticas de esquerda

Embora as eleições presidenciais do Equador tenham sido decididas em torno da polarização entre dois grupos políticos tradicionais – o caudilhismo correísta e o projeto empresarial neoliberal –, é evidente que estes não representam as agendas políticas dos movimentos sociais equatorianos. Nesse contexto, o movimento indígena, contando com o apoio de grupos ambientalistas, jovens e feministas, se coloca desde já como ator fundamental no futuro cenário político do país. Qual será o lugar desta força política alternativa no novo governo nacional? Que transformações sua atuação representará para a democracia equatoriana? Quais suas potenciais lições e efeitos sobre as eleições no Brasil?

O evento contará com participação de Pablo Ospina, Florian Hoffmann, e mediação da professora Maria Elena Rodriguez.

Aula Inaugural | O paradoxo de Kant e a leveza da paz

AULA INAUGURAL 2021.1 

“O paradoxo de Kant e a leveza da paz”, com José Luís Fiori (PEPI/UFRJ) e mediação de Luís Fernandes (IRI/PUC-Rio). 

Registro da Aula Inaugural ministrada por José Luís Fiori em abril de 2021

Os últimos 30 anos talvez tenham sido os anos mais violentos da história da política externa dos EUA. Só na década de 1990, o país conduziu 48 intervenções militares, e após 2001, empreendeu guerras ou intervenções bélicas em 24 Estados, lançando mais de 100 mil bombas, grande parte das quais no Grande Médio Oriente, em nome do projeto vitorioso em 1991: o “liberal-cosmopolita”. Agora, os democratas voltam ao poder com Joe Biden e propõem retomar o caminho de construção de uma ordem liberal global. Uma boa hora para refletir sobre as contradições próprias do liberal-cosmopolitismo e sua compulsão bélica, a partir de suas próprias raízes intelectuais. 

Sobre nosso convidado:
José Luís Fiori é professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Economia Política Internacional (PEPI) da UFRJ e do Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS), também da UFRJ. É coordenador do Grupo de Pesquisa do CNPq/PEPI-UFRJ “O poder global e a geopolítica do Capitalismo” e coordenador do Laboratório de Ética e Poder Global/Núcleo de Bioética e Ética Aplicada (LABEPOG/NUBEA), na UFRJ. É autor de mais de dez livros, e suas publicações mais recentes incluem A síndrome de Babel e a disputa do poder global (2020) e Sobre a Guerra (2018), ambos lançados pela Ed. Vozes. 

O evento será realizado no dia 12 de abril às 17h, online, por meio da plataforma Zoom.

Workshop PET/TEPP 2020.2 | Pesquisa em ação, Ações da Pesquisa: diálogos entre ativismos e academia.

Data: 17 e 18 de dezembro

O esforço do evento será de pensar o nexo entre a academia e o ativismo a partir das ideias advindas da Pesquisa-ação, construindo uma epistemologia do Sul. O Workshop do PET/TEPP pretende refletir e levantar questões como: monitoramento de violências, políticas públicas, ampliação do espaço cívico e participação da sociedade civil. O objetivo do evento é explorar as intersecções entre temas transversais, desde direito à cidade ao processo de decrescimento industrial brasileiro, partindo da perspectiva de que o envolvimento dos pesquisadores com seus objetos não é impessoal ou afastado de suas realidades individuais. Com isso, pensar como a pesquisa e a academia podem impactar mudanças de paradigmas, e quais são os desafios atuais e futuros para ativistas e pesquisadores. Além disso, buscamos contribuir para o fomento da pesquisa partindo das margens do sistema internacional, especificamente da América Latina, consolidando metodologias e epistemologias que abranjam nosso contexto pós-colonial. Além disso, ponderar as interconexões e projeções com a emergência da pandemia do COVID-19. O evento contará com a apresentação das pesquisas dos alunos realizadas no Núcleo de Pesquisa de Refúgio & Desenvolvimento (NPR&D) do IRI/PET/TEPP, com objetivo de dialogar com os painéis com especialistas, “Produção Científica a partir das Margens” e “Desafios Ambientais na Pandemia de Covid-19”.

O evento será realizado via Zoom. 

Clique aqui para fazer a inscrição no evento

PROGRAMAÇÃO:

Dia 01 (17/12)

9:00-9:30 – ABERTURA E KEYNOTE

– Organização do evento 

– Sandra Carvalho – Coordenadora Executiva da ONG Justiça Global 

9:30-11:30 – PAINEL 1: Produção Científica a partir das margens

– Bruna Benevides | Diretora Política da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), Coordenadora do Instituto Brasileiro Trans de Educação, vice-presidente da Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBT.

– Monalyza Alves | Co-fundadora do Instituto Migração, Gênero e Raça – Instituto MiGRa e Líder do “Programa Marielle Franco de Aceleração do Desenvolvimento de Lideranças Femininas Negras”, realizado pelo Fundo Baobá em parceria com a Ford Foundation, Open Society Foundations, Instituto Ibirapitanga e a W.K. Kellogg Foundation.

Mediação: Gabriel Estill 

11:30-13:00 – MESA 1: Violências e Identidades

– Giulia Alves | Cidadania indígena no Brasil: ficção ou realidade?

– Beatriz Martins | Uma outra pandemia: o combate à violência doméstica no contexto do COVID-19.

– Brenda Eloar | Descriminalização do aborto: políticas e posicionamentos.

Mediação: Luiza Ramalho

INTERVALO

14:00-16:00 – ARQUIVO PET E MESA 2: ENTRE DISCURSOS e PRÁTICAS

– Lucas Cittadino | O nexo segurança-desenvolvimento e a guerra às drogas à brasileira.

– Bianca Carvalho | Acordo Mercosul – União Europeia: os perigos para a saúde pública brasileira.

– Vitória Maciel | O lugar do Brasil na Cooperação Sul-Sul em saúde: colocando a pandemia em perspectiva.

Mediação: Cristina Shah

Assista o registro das mesas do primeiro dia abaixo:

Dia 02 (18/12)

9:00-11:00 – PAINEL 2: Desafios Ambientais no contexto da pandemia da COVID-19

– Pedro Roberto Jacobi | Coordenador do Grupo de Acompanhamento e Estudos de Govenança Ambiental – GovAmb/IEE. Membro do Conselho e Pesquisador do Nucleo de Pesquisa INCLINE INterdisciplinary CLimate INvestigation Center da USP. Coordenador do grupo de Estudos de Meio Ambiente e Sociedade do Instituto de Estudos Avançados da USP. Pesquisador Colaborador do IEA/USP junto ao Programa USP Cidades Globais.

– Letícia Tura | Diretora executiva da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE)

Mediação: Carolina Martins

11:00-12:30 – ARQUIVO PET E MESA 3: DESENVOLVIMENTO e SEUS IMPACTOS

– Joana Vasconcelos | Desenvolvimento sustentável: como pensar uma recuperação verde diante da crise do COVID-19.

– Matheus Fonseca | Desenvolvimento em perspectiva: o caso da desindustrialização brasileira.

Mediação: Vinicius Lopes

INTERVALO

14:00-16:00 – MESA REDONDA: O PAPEL DA PESQUISA E DO PESQUISADOR NACIONAL

Participação especial da professora Marta Fernández, diretora do Instituto de Relações Internacionais PUC-Rio.

– Luis Manuel Fernandes (IRI/PUC-Rio) fará uma apresentação sobre o estado atual da pesquisa nacional, além de narrar suas experiências em pastas governamentais de tecnologia e educação.

– Apresentação do Relatório Coletivo do NPR&D 2020.2 “PESQUISA-AÇÃO: Vulnerabilidades à flor da pele” pelas editoras Manuela Agrello e Natália Tury.

Mediação: Bruno Bowmer

Assista o registro das mesas do primeiro dia abaixo:

4º Colóquio Estratégico – A Agenda “Mulheres, Paz e Segurança” no espaço da CPLP: 20 anos da Resolução 1325

O colóquio estratégico discutirá a implementação da agenda “Mulheres, Paz e Segurança” (MPS) no âmbito dos países de língua portuguesa, identificando os avanços e desafios para a sua concretização nesses contextos. O colóquio promoverá o intercâmbio de conhecimentos, experiências e boas práticas relacionadas à agenda entre autoridades governamentais, militares e civis, dos Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), representantes de organizações da sociedade civil e da Organização das Nações Unidas. Os participantes serão convidados a compartilhar suas perspectivas e experiências em temáticas como a presença de mulheres nas Forças Armadas, promoção da liderança de mulheres e sua participação em processos de paz e em medidas de prevenção ao extremismo violento e terrorismo e proteção às mulheres contra a violência baseada em gênero. As discussões buscarão fomentar o diálogo e a cooperação para a elaboração de políticas e estratégias conjuntas capazes de refletir as realidades dos países da Comunidade.

O evento aqui proposto será realizado por meio de uma parceria institucional entre o Centro de Análise Estratégica da CPLP (CAE/CPLP) e da Unidade do Sul Global para Mediação do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio.

Horário: 15:30-17:30 (Moçambique); 10:30-12:30 (Brasília); 08:30-10:30 (NYC)

Inscrições: bit.ly/3783byg 

Programação:

Abertura:

– CMG Francisco Evandro Rodrigues Camelo (Diretor do CAE/CPLP)

– Monica Herz (GSUM, IRI/PUC-Rio)

Participantes:

– Viviane Rios Balbino (Ministério das Relações Exteriores, Brasil)

– Rosa Comba Jaime (Ministério da Defesa Nacional de Moçambique)

– Valéria de Campos Melo (DPPA/ONU)

Moderação: Paula Drumond (GSUM, IRI/PUC-Rio)

Lançamento do livro “Everyday Boundaries, Borders and Post Conflict Societies”

Este livro fornece uma análise aprofundada das práticas de fronteiras e limites em sociedades pós-conflito. Ao analisar lugares cotidianos na Bósnia e Herzegovina, examina criticamente narrativas oficiais de como as divisões etnonacionais são produzidas e sustentadas. O livro desafia abordagens tradicionais sobre o papel que a intervenção internacional tem na produção e/ou enfraquecimento das fronteiras em tais sociedades, enquanto questiona distinções claras entre o local e o internacional.

Renata Summa – Autora do Livro – IRI/PUC-Rio

Marta Fernández – Diretora – IRI/PUC-Rio

Roberto Yamato – Coordenador de Pós-Graduação – IRI/PUC-Rio

João Pontes Nogueira – Orientador – IRI/PUC-Rio

Pinar Bilgin – Editora da Série – Bilkent University

Monica Herz – Editora da Série – IRI/PUC-Rio

evento de lançamento do livro será realizado online através da plataforma Zoom. 
Inscrições no link: bit.ly/2KqOvCA 


01 de dezembro de 2020 – 11:00 às 13:00 (Horário do Rio de Janeiro)

Renata Summa 

Pesquisadora de pós-doutorado no Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio, onde também realizou seu doutorado. Foi pesquisadora visitante da Open University (Reino Unido) e do Centro de Estudos do Sudeste Europeu na Universidade de Graz (Áustria). É co-organizadora da Rede Brasileira de Sociologia Política Internacional e integrante do Transnational Hub IPS. 

Aula Aberta | “Trabalho e Multilateralismo” com o diplomata Pablo Ghetti

Data: 24 de novembro

A convite da Profa. Carolina Salgado, a aula sobre Organização Internacional do Trabalho (OIT) do curso “Organizações Internacionais” receberá uma visita muito especial. Amanhã, 24 de novembro, das 11h às 13h, a aula será ministrada pelo diplomata Pablo Ghetti, que discutirá trabalho e direitos sociais com os alunos. Pablo foi representante brasileiro na OIT nas negociações sobre a revisão da Declaração sobre Empresas Multinacionais e, por dois anos, no grupo de trabalho tripartite sobre a revisão das normas internacionais do trabalho.

A aula é aberta a todos os interessados no tema, sejam alunos da PUC-Rio ou não!

Para participar, basta acessar o link: https://bit.ly/3kV4wgz

Judith Butler, uma filósofa em trânsito

Neste semestre de 2020.2, o Laboratório de Metodologia do Instituto de Relações Internacionais/PUC-Rio ofereceu o minicurso “Judith Butler, uma filósofa em trânsito.

O Minicurso “Judith Butler, uma filósofa em trânsito” foi  ministrado pela Dra. Carla Rodrigues (UFRJ) nos dias 23, 25 e 27 de novembro das 18h às 21h (9h totais), através da plataforma Zoom.

O objetivo deste curso foi refazer o percurso filosófico de Judith Butler a partir de um recorte específico: a escolha de conceitos que, para serem trabalhados, exigem do/a pesquisador/a transitar entre diferentes campos teóricos, de modo a identificar e complexificar a trama conceitual tecida pela autora a partir de interlocuções com a antropologia feminista, os estudos de linguagem, a sociologia e a teoria psicanalítica. 

No primeiro dia do minicurso a Professora Carla Rodrigues realizou uma introdução à autora e ao conceito de performatividade. No segundo, explorou como o conceito de Luto e de Corpo permeiam a obra de Judith Butler. Por fim, na sexta-feira a professora concluiu o minicurso discutindo sore os conceitos de interdependência, enquadramento e responsabilidade ética que a autora utiliza em suas obras mais recentes.

DRA. CARLA RODRIGUES é Professora da cadeira de Ética no Departamento de Filosofia da UFRJ, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (IFCS/UFRJ), onde vem se dedicando ao estudo do pensamento da filósofa Judith Butler. Foi contemplada com bolsa de produtividade do edital Jovem Cientista do Nosso Estado (Faperj, 2018/2020) com o projeto “Judith Butler: do gênero à crítica da violência de estado”. Coordena o projeto Epistemologias Feministas. É integrante do GT Filosofia e Gênero, do GT História das Mulheres na Filosofia e uma das fundadoras do GT Desconstrução, linguagem, alteridade, da ANPOF. É integrante da linha de pesquisa Gênero, raça e colonialidade, no PPGF. Coordena o laboratório Filosofias do tempo do agora, catalogado no Diretório de Núcleos de Pesquisa do CNPq. Doutora e mestre em Filosofia pela PUC-Rio.

Foreign Policy Analysis: new provocations; new directions

Data: 13, 16-19 de novembro

Foreign Policy Analysis (FPA) is one of the main subdisciplines of International Relations (IR). Indeed, for many outsiders, dealing with diplomacy is, next to war, the classical domain of IR. And yet, at least in the core countries of the discipline, the analysis of foreign policy has known a certain impasse after its heyday of the 1970s. FPA, trying to become increasingly more scientific as compared to classical diplomatic studies, analysed in ever greater detail the decision-making process, its bureaucratic and also personal and psychological components. Such analysis was easily integrated into comparative politics where the role of domestic actors and lobbies, media and public opinion, and so on, would add to the ever-increasing list of factors needed to make sense of decisions and policies. Finally, some of the concerns of multilateral diplomacy were packaged, but also reduced, into the study of International Organisations. But with more minute detail, a laundry list of explanatory factors difficult to integrate into a coherent approach, and the dispersion of the study in often isolated subfields, some of the original inspirations and tasks of diplomatic studies got lost.

Against this backdrop, FPA has been revived in new directions. This research leaves the strong focus on decision-making behind, while not returning to the previous approaches where the scholarly analysis of diplomacy was reduced to the normative development of (the best) foreign policy strategy. The inspirations for this revival were multiple. One was the new impetus given to the study of national foreign policy traditions coming out of constructivism and post-structuralism. Interested in how ‘national biographies’ interact with foreign policy, such studies problematized the way self-representations impact on policy options and implementation and, the other way round, how foreign policy actions constantly reconstitute self-representations. They problematized and historicized foreign policy identity discourses and collective memories, also in the context of de-colonial / intersectional sensitivities. Related issues include the social construction of, and the quest for, status and recognition, as well as the more recent interest in the role of emotions in foreign policy. A second inspiration is more philosophical. It concerns the role of mediation or translation in world politics when international diplomacy is facing the prospect of multiple diplomatic cultures.

This re-thinking of diplomacy takes place in a political environment that has seen the privileged role of Foreign Ministries under attack. Classical diplomacy was based upon the idea that national representatives defend a national interest but that such national interest is not thinkable without some common interest of international society. As such, diplomacy can only be unilateral at its own peril. Increasingly, the State Chancelleries, Presidential bureaucracies or Prime Ministerial Offices take over the coordination and content of diplomacy. Put starkly, Foreign Ministries have been pressured to reduce their tasks to the PR unit of ‘Country Inc.’, creating the ‘image of a country’ (public diplomacy), facilitating economic contracts. In the division of labour, they are asked to implement a policy already defined elsewhere, not the least by the Ministry of Defense. Whereas classical diplomacy was based on the ‘primacy of foreign policy’ in which policy instruments needed to adapt to the overarching vision of the state and its preferred world order, now diplomacy is asked to merely execute policies driven by often narrow domestic concerns.

A renewal of diplomatic studies while diplomacy is in a crisis is perhaps not accidental. Neither is the fact that the decline of multilateral diplomacy happens exactly at a time when more voices strive to be heard (or can no longer be neglected), and when Western diplomatic cultures are no longer taken for granted. At the same time, as these new directions in FPA testify, this is no return to simply adapt the view of the practitioner, as important as that view may be. Diplomatic studies have become reflexive in the need to better observe foreign policy traditions and diplomatic cultures in a world order where governmental and private actors, Northern and Southern visions meet – and where diplomatic practice may need to acquire a new role if a just order is to be achieved.

This seminar series intends to present some of these new research directions while engaging diplomatic practice. It uses a variable architecture with presentations, interviews and debates. Panels will be conducted both in English and Spanish/ Portuguese.

This International Seminar will take place on November 13, 16-19, 2020, from 11:00 a.m. to 13:00 p.m.

PROGRAMA:

November 13 (Friday) 

‘The return of geopolitics in Europe?’ Foreign policy identity crises after the end of the Cold War – a conversation with Stefano Guzzini

Book launch of the Portuguese translation (session in English)

Carlos Milani (IESP-UERJ)

Bárbara Motta (Federal University of Sergipe)

Chair: Maíra Siman (IRI/PUC-Rio)

November 16 (Monday)

Status and recognition

(session in English)

Ayse Zarakol (Cambridge University, UK)

Karen Smith (Leiden University, the Netherlands)

Sam Opondo (Vassar College, USA)

Chair: Stefano Guzzini (IRI/PUC-Rio)

November 17 (Tuesday)

How has the election of populist governments impacted the research field of foreign policy analysis?

(Session in Portuguese and Spanish)

Esther Solano (UNIFESP)

Guilherme Casarões (FGV-SP)    

Cristóbal Rovira Kaltwasser (Universidad Diego Portales, Chile)

Chair: Carolina Salgado (IRI/PUC-Rio)

November 18 (Wednesday)

Ontological security and emotions in foreign policy

(Session in English)

Katarina Kinnvall (Lund University, Sweden)

Ty Solomon (University of Glasgow, UK)

Marco Vieira (University of Birmingham, UK)

Chair: Paula Sandrin (IRI/PUC-Rio)

November 19 (Thursday)

The challenges for contemporary diplomacy: a conversation with Ambassador Rubens Ricupero

Closing session (session in Portuguese)

Conducted by:

Monica Herz (IRI/PUC-Rio)

Letícia Pinheiro (IESP-UERJ)

Chair: Maíra Siman (IRI/PUC-Rio)

“O acirramento das contradições no Império: eleição nos EUA e seus impactos para o capitalismo global”, com Leo Panitch

A atual eleição nos EUA tem profundos impactos, tanto dentro da sociedade americana, quanto para seu papel do capitalismo global. Como compreender os processos sociais mais amplos e profundos em curso na sociedade americana? Qual serão os desafios para a sustentação do ‘império informal’ norte-americano diante do resultado eleitoral? Como compreender seus impactos na atual disputa hegemônica com a China? Quais serão seus efeitos para a extrema-direita mundial e para o Brasil sob Bolsonaro em particular? Sobre essas e outras questões, conversaremos com Leo Panitch, professor emérito da York University (Canadá) e co-autor (com Sam Gindin) do livro “The Making of Global Capitalism: The Political Economy of American Empire”.

O bate-papo será conduzido por Ana Garcia (IRI/PUC-Rio), Filipe Mendonça (IERI/UFU) e Debora Gaspar (RI/UFRRJ).

Assista o registro no canal da Rede RI e Marxismo – RIMA.

Debate de Conjuntura | Qual América para os americanos? Democracia e política externa no contexto eleitoral dos EUA

Data: 29 de outubro

“Neste governo não temos medo de usar a expressão ‘Doutrina Monroe’ (…) Manter um hemisfério completamente democrático sempre foi o objetivo de presidentes americanos desde Ronald Reagan”. Com estas palavras, o então conselheiro de Segurança Nacional de Donald Trump, John Bolton, enunciou a importância da América Latina para aquela administração. Evocando uma doutrina do século XIX, na qual os Estados Unidos sustentaram sua posição continental e seu conjunto de valores e tradições em oposição ao velho mundo europeu, Bolton reintroduz uma política expansionista sobre o continente.

Em oposição ao governo de Barack Obama, no qual o então secretário de Estado John Kerry considerou que o “erro da Doutrina Monroe foi superado”, Trump acena para a retomada de uma política externa hierárquica sobre as Américas. Nesta edição do Debate de Conjuntura, nossos convidados analisarão os possíveis desdobramentos das eleições presidenciais nos Estados Unidos para as relações deste com a América Latina. Nessa chave, serão debatidas questões como: qual é o futuro da ordem liberal nas Américas? Como isso tem afetado práticas de política externa? Como as disputas sociopolíticas nos Estados Unidos afetam o Brasil? 

Convidados:

Elaini Silva, professora da PUC-SP, pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) e diretora do Centro de Estudos em Direito e Relações Internacionais (ORBIS).

Guilherme Casarões, cientista político, professor da FGV EAESP e coordenador do Observatório da Extrema Direita.

Márcio Scalercio, professor do IRI/PUC-Rio e membro do Conselho Curador do Foro Inteligência.

Mediação: Karollina Kaiser (CARI)

Inscrições: http://bit.ly/34cdEsh