Aula Inaugural do MAPI: “Mãos à Carne: Como a Escravidão Contemporânea Contamina a Pecuária Brasileira”

Convidamos para a aula inaugural do Mestrado Profissional em Análise e Gestão de Política Internacional (MAPI) a ser realizado no Auditório do RDC no dia 17 de Setembro às 19 horas. O evento contará com a exibição do documentário “Mãos à Carne: Como a Escravidão Contemporânea Contamina a Pecuária Brasileira”. Em seguida, contaremos com a presença da ax-aluna do MAPI Heloisa Gama e da professora Silvia Pinheiro, que participaram da produção do documentário, para uma discussão sobre a obra. O evento é aberto para todos.

Endereço: R. Marquês de São Vicente, 225 – Gávea, Rio de Janeiro – RJ

INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO DISCURSO CRÍTICA PARA RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Neste semestre de 2019.2, o Laboratório de Metodologia do Instituto de Relações Internacionais/PUC-Rio convidou xs  alunxs do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais e professores do IRI a participarem do minicurso Introdução à Análise do Discurso Crítica para Relações Internacionais. O Minicurso foi ministrado pelo Professor Dr. Rodrigo Borba (UFRJ) nos dias 17,18 e 19 de Setembro de 18h às 21h (9h totais), no auditório do IRI2.

No primeiro dia de minicurso o Professor introduziu uma série de conceitos básicos como o que é análise, o que é discurso, apresentou a diferença entre fato e discurso bem como o modelo tridimensional de análise crítica do discurso e como os termos discurso e crítica relacionam-se na prática analítica. Para isso, Rodrigo Borba engajou-se em uma série de exemplos trabalhados em sala de aula que consistiram em discursos textuais e visuais como é possível observar nos slides utilizados.

No segundo dia de atividades (18 de Setembro de 2019),  a partir de exemplos de prática analítica foram trabalhados os conceitos de poder no discurso e atrás do discurso. Além disso, foram discutidas as noções de discurso e hegemonia e ideologia na perspectiva Marxista, Gramisciana, Foucaultinana e por fim da análise crítica do discurso utilizada por Fairclough afim de compreender os modos gerais de operação da ideologia

Por fim, no dia 19, em duplas ou trios, xs alunxs trouxeram textos de fontes diferentes sobre um tema relevante para o campo das Relações Internacionais atualmente. Entre os temas escolhidos giravam em torno do BREXIT, questões Ambientais, “Ideologia de Gênero” e populismo e nacionalismo

Materiais Utilizados

Áudio dia 17  de Setembro

Áudio dia 18 de Setembro

Áudio dia 19 de Setembro

RODRIGO BORBA é Professor do Departamento de Letras Anglo-Germânicas e do Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da Universidade Federal do Rio de Janeiro  

Entre Hospitalidade, Hostilidade e Resistência: Questionando fronteiras, categorias e dilemas da migração forçada na América Latina

Tendo um caráter inerentemente interdisciplinar, interdepartamental e interinstitucional, o 10º Seminário Nacional das Cátedras Sérgio Vieira de Mello (CSVM) – ACNUR é organizado e coordenado conjuntamente pelas quatro CSVM fluminenses, a CSVM da PUC-Rio, a CSVM da UERJ, a CSVM da UFF e a CSVM da Fundação Casa de Rui Barbosa, e tem como tema central as tensões e questões entre hospitalidade, hostilidade e resistência, a partir de uma perspectiva crítica que visa questionar e repensar fronteiras, categorias e dilemas da migração forçada na América Latina.

São no mundo cerca de 68,5 milhões de pessoas sob mandato do ACNUR, sendo 25,4 milhões refugiadas. Dessas, mais de 10 mil foram reconhecidas no Brasil, concentradas em Rio e SP. A elas, acrescem-se outras dezenas de milhares de migrantes em situação de vulnerabilidade, exemplificadas pelos haitianos (que passam a chegar no Brasil em 2010, como consequência do terremoto e da catástrofe humanitária que a ele se segue) e atualmente os cerca de 150 mil venezuelanos que já cruzaram as fronteiras terrestres ao norte e começam a chegar nos centros urbanos, inclusive no Rio de Janeiro, desde 2017.

Diante de um contexto cada vez mais marcado pela reafirmação de muros, fronteiras e nacionalismos, pelo recrudescimento de políticas e práticas xenófobas e racistas, bem como pelo fortalecimento de um conjunto de discursos e práticas de inimizade e securitização no mundo, na região e no Brasil, o evento interinstitucional proposto aqui pretende discutir três grandes questões, a da hospitalidade, a da hostilidade e a da resistência, bem como as relações e tensões entre elas, a partir de um conjunto de reflexões que questionem, de modo plural e interdisciplinar, as fronteiras, as categorias e os dilemas da migração forçada na América Latina, e, mais especificamente, no e a partir do Brasil. Dessa forma, o seminário se justifica também em razão de sua natureza ético-política, humanista, preocupada com a hospitalidade, o acolhimento e a proteção de populações migrantes e refugiadas mais vulneráveis na região e no país.


X SEMINÁRIO NACIONAL DAS CÁTEDRAS SÉRGIO VIEIRA DE MELLO
Entre Hospitalidade, Hostilidade e Resistência: Questionando fronteiras, categorias e dilemas da migração forçada na América Latina

:: PROGRAMAÇÃO ::

No primeiro dia, dia 11 de setembro, as atividades serão abertas em Botafogo (RJ), com uma cerimônia de abertura que tomará lugar na Fundação Casa de Rui Barbosa às 18hs.

No segundo dia, dia 12 de setembro, as atividades serão realizadas na PUC-Rio, painéis públicos, rodas de conversas em temas específicos e um cineclube com apresentações de filmes e documentários de curta-duração.

No terceiro dia, dia 13 de setembro, as atividades serão novamente realizadas na PUC-Rio, painéis públicos, rodas de conversas, sarau musical e conferência de encerramento dedicada à questão indígena no âmbito da hospitalidade, hostilidade e resistência na América Latina.


Confira a Programação Completa: https://xseminariocatedrasvm.home.blog/programacao-completa/


:: INSCRIÇÕES ::

Faça sua inscrição para participar do evento.
https://xseminariocatedrasvm.home.blog/a/inscricoes/



Mais informações em breve.

Modalidades de Guerra no Cotidiano

O Instituto de Relações Internacionais (IRI/PUC-Rio) realizou, entre os dias 4 e 6 de Setembro, o seminário Modalidades de Guerra no Cotidiano: a circulação de práticas de segurança em perspectiva local e global.

Diante de um quadro cada vez mais marcado por índices preocupantes de violência urbana, a intensificação do poder de fogo e o aprimoramento tático da força pública são reivindicados como necessidades políticas incontornáveis em nosso período contemporâneo, este evento inseriu-se nesse contexto e buscou estimular discussões sobre a forma com que modalidades de guerra estão presentes em nosso cotidiano, bem como os efeitos dessa presença.

Para tal, o Seminário reuniu acadêmicos internacionais especializados em estudos sobre as transformações da guerra. Os participantes foram mobilizados em debates estruturados em três eixos principais. No primeiro, os painelistas buscaram localizar o Rio de Janeiro nas transformações históricas da violência e no mapa da circulação global de modalidades de guerra. Já o segundo eixo voltou-se à investigação dos efeitos locais da circulação de modalidades de guerra, bem como à reflexão sobre a manifestação cotidiana da presença dessas formas de guerra. Por fim, os participantes foram encorajados a se debruçar sobre os painéis dos dias anteriores e analisarem as implicações desses debates para o repertório teórico-conceitual no campo dos Estudos de Segurança, bem como para a forma com que entendemos o problema da militarização e o lugar do Sul Global – mais especificamente, do Rio de Janeiro – nessa seara.


CONFIRA ABAIXO OS REGISTROS DAS MESAS

Painel 1:

O Seminário Internacional teve início em 4 de setembro, com o painel “As estruturas da guerra: modernidade, capitalismo, violência e suas transformações na política contemporânea”, com a participação de Matt Davies (New Castle, IRI PUC Rio), Marildo Menegat (NEPP-DH, UFRJ) e Philippe Bonditti (Université Catholique de Lille), sob a moderacão da Professora Monica Herz (IRI PUC-Rio). Buscando contribuir para as reflexões sobre circulação global de modalidades de guerra e suas configurações locais, os participantes deste painel exploraram os elementos estruturantes dessas dinâmicas. Dito de outro modo, como modalidades de guerra são estruturadas global e localmente? Que condições históricas estão ligadas às transformações da estruturação de modalidades de guerra? De que forma as transformações históricas na circulação de modalidades de guerra estão ligadas a rearticulações da violência na política internacional?

Painel 2:

Em seguida, Anna Leander (IRI PUC Rio; Graduate Institute of Geneva), Monica Herz (IRI/PUC Rio) e Paulo Pereira (PUC SP) integraram o painel “As circulações globais de modalidades de guerra”, com a moderação de Jana Tabak (UERJ). Nessa ocasião, os participantes refletiram sobre as formas e os efeitos concretos de modalidades de guerra no período contemporâneo, discutindo as articulações discursivas e mecanismos por meio dos quais tais práticas circulam globalmente e explorando os contrastes e/ou conexões entre modalidades de guerra e processos globais de reorganização da violência.

Painel 3:

Marcia Leite (UERJ), Bruno Cardoso (UFRJ) e Arlene Tickner (Universidad del Rosario) iniciaram os trabalhos no segundo dia do Seminário (5 de setembro), com o painel “O global é aqui: crise e configurações locais de modalidades de guerra”, com a moderação de Manuela Trindade Viana (IRI PUC-Rio). Aqui, a cidade foi o palco central dos debates. Partindo da provocação de que a mobilização da ideia de “crise” tem catalisado e aprofundado práticas de vigilância, controle, poder de fogo e proteção humanitária em diversas cidades do mundo, os participantes deste painel discutiram aspectos como formas concretas que modalidades de guerra adquirem em locais específicos; como o discurso de “crise” afeta práticas de segurança pública no Sul Global; e as conexões e/ou contrastes entre essa mobilização da “crise” e a profusão de modalidades de guerra nas cidades.

Painel 4:

No quarto painel realizado, Jana Tabak (UERJ) buscou engajar Cynthia Enloe (Clark University), Victoria Basham (Cardiff University), e Vera Malaguti (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) em uma discussão sobre como as modalidades de guerra moldam nossas rotinas. Com o título “Normalização da violência cotidiana em defesa da sociedade”, as participantes do referido painel refletiram sobre os termos com base nos quais nós viemos a, tão frequentemente, normalizar a violência em defesa da sociedade em nosso cotidiano.

Painel 5:

O quinto e último painel do Seminário Internacional consistiu em uma mesa-redonda formada por Pinar Bilgin (Bilkent University), João Pontes Nogueira (IRI/PUC Rio) e Nivi Manchanda (Queen Mary University of London). Com estimulantes provocaçõesde Philippe Bonditti (Université Catholique de Lille), os participantes da mesa “Quão críticos são os estudos críticos de segurança?” foram sabatinados a respeito de suas visões sobre três temas: i) os limites da “criticalidade” e de conceitos-chave nos chamados “estudos críticos de segurança”; ii) os vícios analíticos resultantes da reprodução de perspectivas teóricas do Norte no Sul Global; e iii) como perspectivas teóricas do Sul Global podem contribuir para os estudos críticos de segurança em Relações Internacionais.

Making Global Sense of the New Right

Convidamos todas e todos para a mesa redonda “Making Global Sense of the New Right”, no dia 29 de agosto às 16:30 na sala de reuniões do CTC, na PUC-Rio. O evento contará com a participação de Michael C. Williams, Andrea Ribeiro Hoffmann, Rodrigo Nunes e moderação de Jonathan Luke Austin

Post-Positivism from Below: Aula Inaugural da pós-graduação com Pinar Bilgin

A professora Pinar Bilgin da Bilkent University ministrará a Aula Inaugural da Pós-Graduação no segundo semestre de 2019. Intitulada “Post-Positivism from below”, a aula contará ainda com a moderação da professora do IRI Monica Herz. A participação na aula será exclusiva aos alunos e alunas da Pós-Graduação do IRI.

Resumo da aula (somente em inglês):

Prevalent narratives about the advent of post-positivism in IR point to influences outside the  discipline (history of science, sociology of knowledge, philosophy of science) in bringing about a re-thinking of the limitations of positivism in the study of world politics. When narrated as such, post-positivist IR’s ‘origin story’ does not reflect decades-old debates that revealed discomfort with positivism within the discipline. In  contrast are critical narratives that identify the contributions of theoretical approaches on  the margins of IR that made way for post-positivism, namely: the English school, continental  IR, historical sociology and the Stanford school. The title of this talk, ‘post-positivism from below’ alludes to those critical interventions into IR debates  that also expressed their exasperation with the limitations of positivism but are seldom acknowledged in prevalent or critical narratives on the advent of post-positivist IR. The point  being, while marking a moment of recognition of the contributions of those theoretical  approaches that are not always recognised in prevalent narratives, such critical accounts  also do not dig much below the surface to recognise contributions ‘from below’.

26 de Agosto de 2019.

O evento será realizado em inglês, sem tradução simultânea.

Lançamento do livro “A Diplomacia de Defesa na Política Internacional”

Convidamos para o lançamento do livro “A Diplomacia de Defesa na Política Internacional” de Antonio Ruy de Almeida Silva. Atualmente Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da da Escola Superior de Guerra (ESG), é doutor pelo IRI/PUC-Rio atuando, principalmente, nos temas de segurança internacional, defesa nacional, poder marítimo, poder naval e diplomacia de defesa. 

O livro aborda a complexidade da diplomacia de defesa. Ao contrário das análises convencionais, o livro discute a diplomacia de defesa por meio da Teoria de Relações Internacionais, em especial a abordagem da Escola Inglesa e a sua ênfase na existência de uma sociedade internacional. Essa abordagem teórica inovadora permite diferenciar a diplomacia de defesa de outras iniciativas como a diplomacia militar e a cooperação militar. O papel não coercitivo desempenhado pelas Forças Armadas e, mais tarde, também pelos ministérios da Defesa, tem uma longa história. A Diplomacia e instrumentos de força sempre andaram juntos na política internacional. O argumento defendido é que os militares e civis constituem os recursos humanos que atuam no âmbito dos ministérios da Defesa e as Forças Armadas participam ativamente de práticas sociais de caráter diplomático, constituindo uma diplomacia com características específicas, aqui denominada diplomacia de defesa. O livro discute também a diversidade da diplomacia de defesa tanto no Norte quanto no Sul Global, incluindo o Brasil, assim como as especificidades da mesma na Guerra Fria e no pós-Guerra Fria.

Lançamento:

22 de Agosto de 2019, às 16hs.

Auditório do IRI 2, Rua Marquês de São Vicente,232 – Loja A. Gávea, RJ.

Aula Inaugural: Memórias da Política Externa Ativa e Altiva com Celso Amorim

O Instituto de Relações Internacionais recebeu o ex-chanceler Celso Amorim para sua Aula Inaugural da graduação que, inspirada no seu livro de 2015, intitulou-se “Memórias da Política Externa Ativa e Altiva” e foi mediada pela professora Monica Herz. Durante a fala, Amorim relatou de maneira leve e descontraída, suas vivências como Ministro da Relações Exteriores em um contexto nacional e internacional extremamente distinto do vivido hoje. Segundo ele, a expressão “política externa ativa e altiva” surgiu no momento de sua nomeação como ministro quando, não querendo se exceder no tempo de discurso, usou as palavras para descrever um projeto de postura internacional na qual o Brasil não temeria ser protagonista, muito menos aceitaria propostas que não o interessasse somente por virem de países vistos como mais poderosos. Amorim descreveu um momento da política brasileira em que o Brasil deixou de ser “tímido” e procurou tomar iniciativas com persistência, além de resistir às proposições desfavoráveis ao interesse nacional. Nesse sentido, o chanceler argumentou que “altiva” é a política externa que assume uma agenda própria enquanto “ativa” é aquela que age com vontade, sem receios.

Procurando exemplificar atitudes que, seguem essa lógica independente e proativa, citou a resistência brasileira à criação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), que favoreceria desproporcionalmente a economia americana; a oposição à intervenção estadunidense no Iraque; a criação do IBAS e, mais tarde, dos BRICS; a defesa vigorosa de uma ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, barganhando um assento permanente para o Brasil no órgão; e a contestação do fornecimento de subsídios para a produção e exportação de produtos agrícolas americanos e europeus. Todas, para o diplomata, políticas em que o Brasil mostrou estar “jogando na sua liga”.

Tratando da conjuntura atual, ele afirmou que vê com apreensão a posição do governo de Jair Bolsonaro de “colocar todos os ovos na mesma cesta”, referindo-se à uma aproximação excessiva do presidente à família Trump, que pode complicar as relações bilaterais entre os Estados com uma possível vitória democrata em 2020. 

De acordo com Amorim, quando decidiu nomear o livro de onde se originou o título da Aula Inaugural, o termo “memórias” foi empregado como sinônimo de “recordações” ,mas, hoje, a palavra ganhou novas dimensões – proatividade e altivez são valores de uma política externa que ficou para trás.

Assista abaixo, na íntegra, a fala de Celso Amorim:

Curso de Inverno “A Configuração dos Conflitos Armados Contemporâneos”

Está em dúvida se presta RI no Vestibular? Quer conhecer mais sobre a área de Relações Internacionais? 

O IRI/PUC-Rio em parceria com a PIUES irá realizar o curso “A Configuração dos Conflitos Armados Contemporâneos” para alunos do ensino médio, abordando temas atuais e relevantes na agenda de pesquisa de um futuro internacionalista. É uma chance incrível para conhecer mais da área e ajudar na definição da carreira.

Ministrado pelos professores Paula Sandrin e Marcio Scalercio, o curso se propõe a analisar historicamente, num primeiro momento, o desenvolvimento dos conflitos armados – apontando seus diferentes tipos, agentes partícipes, bem como suas causas e efeitos sistêmicos. Em seguida, examina a configuração contemporânea dos conflitos armados a partir de uma extensa literatura sobre as chamadas “novas guerras”. Por fim, visa debater criticamente tal conceito, destacando críticas pós-coloniais a estas narrativas que perpetuam entendimentos específicos sobre a guerra e quais os instrumentos devem ser empregados para cessar tais hostilidades.

Curso de Inverno “Desigualdade em Perspectiva Global”

Está em dúvida se presta RI no Vestibular? Quer conhecer mais sobre a área de Relações Internacionais? 

O IRI/PUC-Rio em parceria com a PIUES irá realizar o curso “Desigualdade em Perspectiva Global” para alunos do ensino médio, abordando temas atuais e relevantes na agenda de pesquisa de um futuro internacionalista. É uma chance incrível para conhecer mais da área e ajudar na definição da carreira.

O curso terá como ponto de partida, uma investigação histórica sobre a configuração das desigualdades que vieram a estruturar o campo do inter/nacional através de processos de colonização e descolonização. Em seguida, serão analisadas as formas pelas quais as relações inter/nacionais foram hierarquizadas através de sistemas imbricados de classificações baseados em categorias de raça, gênero, classe, entre outras formas de estratificação (pós-)coloniais.