A pandemia atual expôs a importância da ciência para o rápido desenvolvimento de vacinas, mas também escancarou desigualdades sociais profundas, tornando ainda mais desafiadora a agenda da saúde pública no Brasil e no mundo. Responder a esse desafio exige uma renovada aproximação entre as humanidades e as ciências da vida. A aula inaugural de 2021.2 do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC-Rio promoveu reflexões sobre esse quadro a partir de um dos protagonistas da comunidade global na área da saúde: a FIOCRUZ, na figura de sua presidente, Nísia Trindade Lima.
O evento será mediado pelo professor Luis Manuel Fernandes
Sobre nossa convidada: Nísia Trindade Lima é Doutora em Sociologia (1997) pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ, atual IESP). Foi diretora da Casa de Oswaldo Cruz (1998-2005), unidade da Fiocruz voltada para a pesquisa e memória em ciências sociais, história e saúde. É autora de dezenas de artigos, livros e capítulos com reflexões sobre os dilemas da sociedade brasileira. À frente da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), está comprometida com a expansão do papel dessa instituição na comunidade global de saúde. Como presidente dessa instituição, Nísia coordenou todo o acordo de encomenda tecnológica na articulação com o Ministério da Saúde do Brasil, a Universidade de Oxford, a farmacêutica AstraZeneca e as unidades de produção locais. Convidada pelo Instituto de Pesquisa em Saúde do Canadá (IRSC), co-preside o Economic Recovery Steering Group, no âmbito da UN Research Roadmap for the Covid-19 Recovery.
