Na próxima segunda-feira, dia 27 de março, às 15:00 horas, na Sala F 400, será realizada a palestra “War in Ukraine from international law perspective”. O evento, organizado pela Coordenação Central de Cooperação Internacional (CCCI) e o Instituto de Relações Internacionais (IRI), contará com a participação de Dorota Heidrich e Jakub Zjaczkowski, ambos da Universidade de Varsóvia. A atividade conta como complementar à formação dos alunos e é aberta para toda a PUC-Rio e público externo interessado na temática envolvendo o conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

Por que debater sobre Políticas de Dados?

A produção e o tratamento de dados têm se tornado extremamente relevantes na sociedade atual, uma vez que dados e algoritmos de empresas e distintas redes sociais influenciam não apenas o que consumimos, como também buscam prever e produzir certos tipos de comportamentos específicos. No entanto, a produção de dados não se limita somente à esfera privada e estatal, estando amplamente presente na sociedade civil por meio da chamada Geração Cidadã de Dados (GCD). 

A GCD, definida como os dados produzidos por indivíduos ou organizações com o objetivo de monitorar, demandar e alterar problemas que os afetam, constitui uma fonte alternativa àquelas coletadas por governos e/ou instituições internacionais, onde outrora não seriam disseminados de forma plena ou nem mesmo seriam produzidos. A partir deste conceito, o presente Workshop visa expor as mais diversas formas de participação da Sociedade Civil do Sul Global na produção e disseminação de variados tipos de dados e produção destes.

O evento será realizado nos dias 14 e 15 de dezembro no BRICS Policy Center

Centro de Estudos e Pesquisas BRICS

Casas Casadas, 3º andar, Rua das Laranjeiras 307,

Laranjeiras, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
CEP 22240-004

PROGRAMAÇÃO

14 de dezembro

9:00 – 9:30 | Café

9:30 – 10:30 | Abertura | A Importância de se Pensar a Política de Dados Através da Participação Social

Data_Labe

Visão Coop

Mediação: Aicha Júlia

10:30 – 12:30 | Painel 1 | Narrativas de Violência: Um Dilema entre Direitos Humanos e a Produção de Dados

Daniel Octaviano (Observatório de Favelas)    

Carlos Nhanga (Fogo Cruzado)

Mediação: Beatriz Fernandes

12:45 – 13:45 | Mesa 1 | Dados, Ciência e Cidadania: alternativas políticas à produção de conhecimento

Daniel Lannes

Bernardo Beiriz

Mediação: Isabela Süssekind

Dia 15 de Dezembro 

9:00 – 9:30 | Café

9:30 – 11:30 | Painel 2 | (In)Segurança e Dados: Abordagens de Raça e Gênero sob os Mecanismos de Monitoramento

Maria Luiza Freire (Fundação Cidadania Inteligente)

Nina da Hora 

Mediação: Aicha Júlia

11:30 – 12:30 | Mesa 2 | Explorando a Geração Cidadã de Dados (GCD) no Rio de Janeiro 

Renan Canellas

Rubens Americano

Uliana Teixeira

Débora Rodrigues

Mediação: Letícia Fernandes

14:00 – 15:00 | Mesa 3 | Acesso negado: Pensando o governo Bolsonaro através da política de dados e redes sociais

Aicha Júlia

Isabela Süssekind

Beatriz Fernandes

Letícia Fernandes

Mediação: Renan Canellas

15:00 – 16:00 | Debate | A Comercialização e a Regulamentação de Dados Pessoais na Era da Tecnologia 

Contra: Sofia Eller; Érico Rocha; Raíssa Caliano

A favor: Lucas Dias; Gabriel Porto; Júlia Luz

Mediação: Beatriz Fernandes

O IRI/PUC-Rio convida a todos os alunos da graduação, pós-graduação e o público em geral a participarem da sexta edição do Café Profissional, que será realizada no dia 29 de novembro, das 17h às 19h, na sala F401.

Como me preparar para uma oportunidade de emprego?
Qual carreira é a mais adequada para o meu perfil?
Que habilidades são desenvolvidas durante a atividade profissional escolhida?
O que faz um profissional de Relações Internacionais em organismos públicos e privados?

O Café Profissional será um bate-papo conduzido pelo Professor Diego Santos, com um grupo de profissionais inseridos em diferentes segmentos, que buscará responder essas e outras perguntas.

Nesta edição, receberemos:

– Clara Costa (Gerente de Projetos no IRI/PUC-Rio)

– Gabrielle Guimarães (Assessora Internacional da Rio2030 no Governo do Estado do Rio de Janeiro)

– Margareth Sobral (ex-Diretora de Recursos Humanos na ONU). 

– Giorgio Luigi Rossi (Coordenador da Firjan Internacional, especialização em internacionalização de empresas) 

– Fábio Ariston (Primeiro Secretário do Escritório de Representação no Rio de Janeiro do Ministério de Relações Exteriores). 

VENHA PARTICIPAR!

É com grande satisfação que convidamos para o lançamento do livro “Terá a paz rosto de mulher? Uma perspectiva brasileira para os 20 anos da agenda de mulheres paz e segurança do Conselho de Segurança das Nações Unidas” da Min. Viviane Rios Balbino (Itamaraty, Divisão de Nações Unidas). O lançamento contará com a apresentação da autora e a mediação da professora Paula Drumond (GSUM/ IRI PUC-Rio), seguido de debate com o público. 

Em sua obra, a autora apresenta a aplicação da agenda “Mulheres, paz e segurança” no cotidiano da arquitetura de paz e segurança da ONU e o seu alcance no Brasil. Com base em sua participação no grupo interministerial que elaborou e revisou o Plano Nacional de Ação sobre a temática, a autora mapeia as instâncias responsáveis e investiga as motivações subjacentes ao texto. Apoiada em entrevistas, conclui que o Plano obteve pouco alcance e que seu conteúdo merece atualização. Ao avaliar a concretização das resoluções sobre mulheres, paz e segurança, o trabalho relaciona a dificuldade de reconhecimento das opiniões de mulheres sobre a guerra à resistência mais ampla à ocupação feminina do espaço público. Para tanto, levanta dados sobre a situação das mulheres na política, com foco no Brasil, inclusive na política externa. O livro é uma publicação da Fundação Alexandre de Gusmão. 

O evento será realizado no dia 29 de novembro, às 10:00h, no Auditório do IRI2 (Rua Marquês de São Vicente, 232).

BAIXE O LIVRO GRATUITAMENTE

O livro traz um diálogo sobre abuso social e seus graus em diversos contextos globais. O objetivo foi unir responsáveis por políticas públicas, acadêmicos, autoridades locais, poderes executivos e ONGs interessados em respostas cívicas e locais à escravidão moderna e ao tráfico de pessoas. A obra instiga o esforço contínuo para a realização de comunidades mais inclusivas, onde a exploração não terá chance para se enraizar.

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Cerca de 5.848.266 milhões de escravos vindos da África nos séculos passados aportaram no Brasil para trabalhar em plantações e servir como escravos domésticos nas casas de famílias, no campo e cidades país. Destes, estima-se que quase um milhão desembarcaram no Rio de Janeiro, precisamente no Cais do Valongo. Os arredores do Cais se transformaram em espaços ocupados pelos escravos recém-libertos de diversas nações desde a Lei Eusébio de Queiroz – que aboliu o tráfico internacional de escravos no Brasil em 1850, mas principalmente, após a Lei Áurea – que aboliu o trabalho escravo em 1888.

Entretanto, é fundamental compreender que a proibição da escravidão legal no século XIX não foi relevante para combater essa terrível forma de subordinação dos seres humanos. Desde então, condições análogas à escravidão ainda existem em suas piores formas no Brasil, e a cidade do Rio de Janeiro não é exceção. Acadêmicos e instituições ao redor do mundo percebem a escravidão contemporânea como um dos principais desafios ao desenvolvimento de qualquer país ou território, além de uma violação de direitos humanos, porque é essencialmente relacionada a vulnerabilidades socioeconômicas, que ainda são percebidas na contemporaneidade, como: pobreza, desigualdade, segregação, racismo, discriminação de gênero e deficiências físicas e mentais. 

O Centro de Pesquisa em Escravidão Contemporânea nasceu em um contexto no qual estimam-se 40 milhões de vítimas de trabalho escravo e constata-se que as políticas mundiais de combate a prática se mostram, em sua maior parte, incapazes de dar resposta aos variados cenários e particularidades onde tais relações de exploração do trabalho acontecem.

É com muita satisfação, portanto, que o BRICS Policy Center e o Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio convidam todos para o evento “Cidades Globais Livres de Escravidão”, no qual serão apresentados os resultados do projeto de pesquisa Global Cities Free of Slavery realizado em uma parceria com a Universidade de Nottingham no Reino Unido. No evento será exibido o documentário “Três Cidades: Lutando Contra a Escravidão”, dirigido por Eduardo Lerina e premiado no Festival de Filmes Políticos de Los Angeles, lançado o livro “Cities Free of Slavery: Social Determinants of Vulnerability to Work Exploitation”, publicado pela Editora PUC-Rio, e lançado o website oficial da BeGlobal Network.

Confira a programação completa!

PROGRAMAÇÃO

19h – 19h15 | Mesa de abertura e boas vindas

Prof. Francisco Guimaraens (Decano do CCS) – TBC
Profa. Ana Garcia (BRICS Policy Center e IRI/PUC-Rio)
Profa. Isabel Rocha de Siqueira (IRI/PUC-Rio)

19h15 – 20h10 | Exibição do filme

Três Cidades: Lutando contra a Escravidão

20h30 – 21h | Mesa de debate

Profa. Silvia Pinheiro (BRICS Policy Center)
Luis Eduardo Lerina (Diretor do filme)
Lucas Lemos Walmrath (UFRJ e BRICS Policy Center)
Heloísa Gama (Instituto Trabalho Decente), remotamente

21h – 21h15 | Lançamento do livro e site

Cities Free of Slavery: Social Determinants of Vulnerability to Work Exploitation
beglobal-network.com

21h30 – 22h – Encerramento e coquetel de confraternização

No dia 7 de setembro de 1822, às margens do Rio Ipiranga, Pedro de Alcântara, então Príncipe Regente, proclamou a independência política do Reino do Brasil. Tendo sua soberania plenamente reconhecida três anos depois, a partir do Tratado de Amizade e Aliança, o Brasil passou a ser reconhecido como sócio “pleno” do sistema interestatal moderno. Esse reconhecimento, no entanto, não libertou o país das múltiplas amarras de dependência que continuaram prendendo o Brasil à condição de nação periférica na economia global. A trajetória do país desde então é marcada pela luta contínua e persistente contra essas amarras e suas consequências.

No contexto de celebração do bicentenário da independência, o Seminário de Graduação do IRI discute diversas dimensões de dependência que continuam a travar o desenvolvimento do Brasil no Século 21 e que precisam ser superadas para completar a obra da independência. De igual modo, o evento explora caminhos para associar a promoção da autonomia do país à intensificação de ações de cooperação internacional que viabilizem uma integração global mais justa e equilibrada.

O Seminário Dependência na Independência: desafios para o desenvolvimento do Brasil acontecerá entre os dias 07 e 11 de novembro, de 09 às 11h, todos os dias no Auditório do RDC. O encontro reunirá vários especialistas em temas como a economia política da dependência, saúde, integração regional, energia e tecnologia – áreas cruciais para o desenvolvimento inclusivo, sustentável e autônomo do Brasil e do seu povo.

PROGRAMAÇÃO

07 de novembro

9h – 9h15 | Mesa de abertura

9h15 – 11h | Teorizando a Dependência na Independência

Carlos Eduardo Martins (UFRJ) [participação remota]

Fernando Correa Prado (UNILA) [participação remota]

Luis Manuel Fernandes (PUC-Rio)

Mediação: Ana Garcia (PUC-Rio)

08 de novembro

9h – 11h | Dependência e Autonomia na Saúde

Paulo Buss (Fiocruz)

Carlos Gadelha (Fiocruz)

Mediação: Andrea Hoffmann (PUC-Rio)

09 de novembro

9h – 11h | Dependência e Autonomia Energética

Clarice Ferraz (UFRJ)

Darc Costa (UFRJ)

Mediação: Isabel Rocha de Siqueira (PUC-Rio)

10 de novembro

9h – 11h | Dependência e Autonomia Tecnológica

José Cacciolato (UFRJ)

William de Sousa Moreira (EGN)

Mediação: Luis Manuel Fernandes (PUC-Rio)

11 de novembro

9h – 11h | Dependência, Desenvolvimento e Integração da América Latina

Pedro Silva Barros (IPEA)

Miriam Saraiva (UERJ)

Mediação: Andrea Hoffmann (PUC-Rio)